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Presidente da Câmara de Lisboa propõe baixa no preço dos transportes públicos

O autarca defende que uma das razões para os cidadãos optarem pelo transporte individual é a falta de resposta do sistema público de transportes, e aponta ainda uma possível fonte de financiamento para esta alteração nos transportes.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa defende uma redução no preço dos transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), limitando o passe social a 40 euros por mês, disse numa entrevista aoExpresso.

A proposta para um novo sistema de passes, que, segundo Fernando Medina, já foi entregue ao Governo, para ser incluída no próximo Orçamento de Estado, tem um custo estimado de 65 milhões de euros por ano.

O custo máximo do passe proposto por Fernando Medina é o de 30 euros por mês dentro da cidade e de 40 euros para circular nos 18 municípios da AML.

AoExpresso, conta também que não falou nem com PCP nem com Bloco para garantir apoio nesta negociação, mas defende tratar-se de uma "proposta verdadeiramente transformadora do sistema de mobilidade em Lisboa", que responde a "um problema central do país".

"Não é uma melhor resposta aos problemas estruturais do país aprovar esta transformação da utilização do sistema público de transportes do que reduzir uns cêntimos do adicional ao imposto sobre combustíveis (ISP), que porventura nem sequer vai ser sentido no bolso de ninguém", questionou Fernando Medina.

Na sua opinião, a resposta tem de ser um sistema que abranja toda a AML e a preços convidativos, para incentivar a utilização dos transportes públicos.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.