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Pode ser necessária mais austeridade, alerta BdP

08 de junho de 2016 às 13:47
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O regulador bancário prevê que em 2016 a economia cresça 1,3%, um resultado pessimista face à estimativa de crescimento de 1,5% apontada em Março

As projecções do Banco de Portugal (BdP) para a economia portuguesa entre 2016 e 2018 voltaram a ser revistas em baixa, deixando o regulador bancário a hipótese de serem necessárias "medidas adicionais" para cumprir os objectivos orçamentais. 

O BdP prevê que em 2016 a economia cresça 1,3%, um resultado mais pessimista face à estimativa de crescimento de 1,5% apontada em Março. Para 2017, o Banco de Portugal prevê que a economia cresça 1,6% para voltar a abrandar em 2018 para 1,5%.

Com base no Boletim Económico divulgado pelo regulador bancário, serão as exportações que sofrem maior abrandamento. Se em Março o Banco de Portugal previa um peso das exportações de 2,2% no PIB, agora o valor desacelerou para os 1,6%. No que toca às importações, o Boletim Económico de Junho aponta para um peso de 2,8% em 2016, face aos 2,1% previstos em Março.

Segundo dita o Boletim Económico de Junho, há uma série de "factores de risco" internos que podem dificultar os objectivos do Governo português. Entre tais factores, a instituição liderada por Carlos Costa destaca "a possibilidade de serem necessárias medidas adicionais para cumprir os objectivos orçamentais assumidos pelas autoridades nacionais", considerando que isso implicaria "um menor crescimento da procura interna face ao considerado nas projecções".

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.