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O ministro das Infraestruturas e da Habitação convocou esta quarta-feira o sindicato dos pilotos da TAP para uma reunião a decorrer amanhã, numa altura em que as posições entre os pilotos e a companhia estão extremadas, tendo havido ameaça de greve.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação convocou de emergência o sindicato dos pilotos da TAP para uma reunião a realizar esta quinta-feira pelas 15 horas.
Pedro Nuno Santos promove este encontro numa altura em que as posições entre pilotos e administração da companhia aérea estão extremadas, havendo mesmo ameaça de greve.
A convocatória chegou ao Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) enquanto os pilotos reuniam de emergência depois de a TAP lhes ter recusado um plenário, que iria ser realizado nesta sexta-feira nas instalações da empresa.
O plenário ia decorrer depois de a administração da companhia ter decidido de forma unilateral alterações à remuneração dos pilotos, prevendo um alívio de 10% (passando de 45% para 35%) no corte salarial e de impor horas extraordinárias.
Em comunicado, o SPAC acusa a TAP de desrespeitar e proíbir o exercício legítimo dos direitos laborais dos pilotos, frisando que vai levar o assunto "à audiência com o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, a realizar amanhã", - pedida pelo governante, sabe o Negócios - onde o sindicato "não deixará de sinalizar mais esta violação da lei, por parte da administração da TAP" que segue "uma linha de atropelos às condições de trabalho e ao exercício de direitos garantidos por lei".
O SPAC frisa ainda que "cumpriu todos os preceitos legais e necessários para a realização da reunião de trabalhadores nas instalações da TAP, negando com veemência os números avançados pela Transportadora, relativamente a eventuais prejuízos resultantes da pausa na operação".
Segundo as contas da comissão executiva, a reunião iria "comprometer toda a operação durante um múltiplo desse período, com impacto potencial em cerca de 120 voos já programados e afetando cerca de 20 mil passageiros".
Mas, de acordo com fontes próximas, o plenário iria afetar cerca de 30 voos.
A recusa da companhia para o plenário do SPAC teve ainda como argumento o "dano insuportável na empresa e na imagem do país, num contexto de progressiva, mas ainda frágil, recuperação da TAP, cuja sobrevivência está dependente dos auxílios de Estado que pressupõem um escrupuloso cumprimento do plano de reestruturação".
A TAP alega ainda que não foi apresentada uma proposta que vise assegurar o funcionamento dos serviços de natureza urgente e essencial da empresa, "um requisito reforçado em empresas que operam em setores vocacionados à satisfação de necessidades sociais impreteríveis", como é o caso da transportadora aérea.
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