Sábado – Pense por si

Paulo Macedo diz que tardará uma década até banca ser perdoada pelas "asneiras"

26 de setembro de 2019 às 19:06
Capa da Sábado Edição 26 de agosto a 1 de setembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 26 de agosto a 1 de setembro
As mais lidas

Presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos defende que os bancos têm de ser inovadores, mas também resilientes perante uma indústria em transformação.

O presidente daCGD,Paulo Macedo, disse esta quinta-feira que os bancos têm de ser inovadores, mas também resilientes perante uma indústria em transformação e estimou que tardará uma década até a banca ser perdoada das "asneiras" feitas.

Numa conferência organizada pela sociedade de Advogados Sérvulo & Associados, em Lisboa, no painel de debate dedicado ao futuro da banca, o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) citou o governador do Banco de Inglaterra para considerar que a inovação é importante na banca mas também a resiliência.

"A banca tem de ser muito resiliente para as asneiras que já fez e, até ser perdoada, vai ser para aí uma década", disse Paulo Macedo, considerando que essa estimativa de tempo é se "tudo correr bem".

O presidente do BCP, Miguel Maia, considerou a "banca tem imensa responsabilidade naquilo que é a reputação" e defendeu que "não só do passado" mas também hoje, referindo que basta abrir o Financial Times para ler ainda hoje notícias de escândalos financeiros em grandes bancos.

"É tempo de fazermos as coisas de forma diferente, estou mais otimista, estamos a passar um período difícil na banca, mas temos todas as condições para afirmar a confiança com os clientes", afirmou, considerando que a banca conseguirá ganhar valor se "aproveitar este momento para ter proximidade às pessoas", aos clientes.

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?