Sábado – Pense por si

O pintor Moita Macedo, visto pelo filho Paulo

Ana Taborda
Ana Taborda 08 de fevereiro de 2024 às 00:00

Começou por pintar na sala da sua casa, em Queluz, mas também nos escritórios da Siderurgia Nacional, onde conheceu António Champalimaud. Católico e comunista, dizia poemas de improviso, desenhava obsessivamente, conviveu com Almada Negreiros e Júlio Pomar.

O pin da Caixa Geral de Depósitos na lapela é o único sinal visível de um banqueiro que, no dia 1 de fevereiro à tarde, não quer falar de Finanças nem de si próprio – a não ser no que o liga ao pai, pintor e poeta, militante comunista e católico convicto, que tanto pintava Cristos como D. Quixotes e caravelas, mas que pintava sempre, muito, de forma compulsiva, em cadernos, folhas de papel, separadores de arquivadores ou caixas de charutos.

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