O “mouro de trabalho” que tinha medo de parar

Continuou sempre a acordar às 6h, a acompanhar as cotações nas bolsas e a fazer provas dos lotes de café. Trabalhou quase até morrer: “Quero sentir o palpitar do coração”.

Todos os anos, no fim do mês de março, as crianças do Centro Educativo Alice Nabeiro apresentam uma peça de teatro escrita, encenada e musicada pela oficina de expressão dramática. O comendador era esperado no domingo, dia 19, Dia do Pai, mas este ano o ritual não se cumpriu. Nesse dia, Rui Nabeiro morreu no Hospital da Luz, em Lisboa. Tinha 91 anos. Esta segunda-feira, quando o cortejo fúnebre chegou a Campo Maior e parou junto à fábrica Novadelta, uma multidão de funcionários aplaudiu durante 13 minutos. No dia do funeral, toda a vila parou para acompanhar em cortejo o caixão até ao cemitério.

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