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Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habituação, prestou declarações esta quinta-feira.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, considera que a TAP chegou a um momento "em que é impossível continuar a expor-se à Groundforce sem exigir garantias que protegessem a própria TAP".
Pedro Nuno Santos
Num momento em que se negoceia o plano de reestruturação da companhia aérea com Bruxelas, a TAP "não pode continuar a fazer adiamentos sem ter garantias firmes".
Nesse sentido, exigiu como garantia "as ações do acionista privado da Groundforce". A TAP tinha exigido que o pagamento da dívida fosse feito até ao dia 15 de março, data a partir da qual poderia "executar as ações".
O acionista privado não aceitou esta proposta e "exigiu que a garantia só pudesse ser executada depois de que um empréstimo bancário, que está a ser preparado nas Finanças, chegasse à empresa".
O Estado aceitou esta exigência "porque em nenhum momento quer ou está interessado em tomar o controlo da empresa", querendo sim "proteger a TAP e assegurar que o dinheiro que emprestou retorna".
"Não queremos ficar com a Groundforce", sublinhou o ministro.
"Achávamos que, fazendo esta cedência, pudéssemos desbloquear a situação, infelizmente o acionista aceita tranferir as ações" mas não aceita as consequências.
"Não podíamos aceitar uma situaçao que levasse a uma aumento de exposição da TAP sem garantir proteção", afirmou.
Pedro Nuno Santos terminou a conferência de imprensa apelando ao sócio que aceite a condição da TAP, sublinhando: "não queremos ficar com a Groundforce".
"Não queremos ficar com a Groundforce": Governo esclarece proposta para viabilizar empresa
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