Esta quarta-feira o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, também adotou um tom mais otimista em relação à China, referindo: "Se a China leva a sério a redução da dependência do crescimento industrial impulsionado pelas exportações e o reequilíbrio em direção a uma economia doméstica... vamos reequilibrar juntos".
Os mercados de ações subiram de forma global depois de Donald Trump ter referido que as tarifas sobre a China iriam cair "substancialmente" e que não tem "nenhuma intenção" de demitir o presidente do banco central dos Estados Unidos.
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Depois de semanas de discursos duros contra parceiros comerciais por parte de altos funcionários da Casa Branca que abalaram os investidores, Trump parece estar a suavizar o tom. Na terça-feira o republicano referiu que estava a ser "muito gentil" com a China nas negociações comerciais e que as tarifas poderiam diminuir se ambos os países conseguissem um acordo: "As tarifas vão diminuir substancialmente, mas não vão ser de zero".
Logo durante a noite as bolsas asiáticas recuperaram, o index Nikkei do Japão aumentou quase 2%, o Hang Seng de Hong Kong subiu 2,4% e o Kospi da Coreia do Sul 1,6%. No início da manhã as bolsas europeias responderam da mesma forma com o índice FTSE 100 do reino Unido a subir 1,6%, o FTSE MIB italiano 1,1%, o Dax da Alemanha 2,6% e o Cac da França subiu 2,1%.
Já nos Estados Unidos o Dow Jones subiu 800 pontos e o Nasdaq mais de 3%. As subidas estagnaram durante a tarde, mas ainda assim os mercados encerram em alta.
Esta quarta-feira o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, também adotou um tom mais otimista em relação à China, referindo: "Se a China leva a sério a redução da dependência do crescimento industrial impulsionado pelas exportações e o reequilíbrio em direção a uma economia doméstica... vamos reequilibrar juntos".
Bessent afirmou ainda que "esta é uma oportunidade incrível". Os meios de comunicação norte-americanos referem ainda que na terça-feira houve uma reunião com investidores privados onde o secretário do Tesouro referiu ainda que espera uma "redução" da guerra comercial com a China num "futuro muito próximo".
A confiança dos investidores também aumentou depois de Trump ter dito aos jornalistas que não pretende demitir Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, revertendo as perdas do dia anterior.
Nas últimas semanas o líder norte-americano tem criticado repetidamente Powell por este se recusar a diminuir as taxas de juros e na semana passada deu ainda a entender que poderia demiti-lo antes do fim do mandato, que ocorre em maio do ano passado.
Na sua rede social Truth Social escreveu até que a demissão do presidente na Reserva Federal "já vinha tarde" depois de Powell ter partilhado as suas preocupações relativamente ao impacto das tarifas comerciais na economia americana.
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