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Governador do Banco de Portugal sublinhou que esta redução "não é um epifenómeno, não é uma situação que acontece por acaso", mas que "resulta de um esforço que passa pelas famílias, empresas e, necessariamente, pelo Estado".
O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, disse esta quinta-feira que a dívida pública ficou abaixo dos 100% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim de 2023, antecipando-se aos dados formais que serão divulgados esta manhã.
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
Na intervenção de abertura do Fórum Banca, organizado peloJornal Económicoem Lisboa, Centeno disse que "um dos grandes pilares do sucesso da economia portuguesa é a estabilidade financeira" e que para demonstrar isso gosta de começar pela redução do endividamento, público e privado.
Sobre a dívida pública, disse Centeno: "ficaremos a saber hoje que está abaixo de 100% [do PIB]", o que "há muitos anos que não acontecia".
O ex-ministro das Finanças acrescentou que esta redução "não é um epifenómeno, não é uma situação que acontece por acaso", mas que "resulta de um esforço que passa pelas famílias, empresas e, necessariamente, pelo Estado".
O Banco de Portugal (BdP) divulga hoje os dados da dívida pública de dezembro do ano passado em termos nominais e em percentagem PIB.
Economistas consultados pela Lusa já tinham considerado que a dívida deve ter ficado nos 100% do PIB pelo efeito positivo combinado de um crescimento nominal da economia acima do normal devido à inflação e também ao bom desempenho real da economia em 2023.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou esta semana que a economia portuguesa cresceu 2,3% na totalidade do ano, tendo registado uma expansão homóloga de 2,2% e em cadeia de 0,8% no quarto trimestre.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, em novembro de 2023, a dívida pública, na ótica de Maastricht, diminuiu 2,5 mil milhões de euros, para 267,9 mil milhões de euros e quando líquida dos depósitos das administrações públicas manteve-se nos 252,6 mil milhões de euros.
No final do ano passado, o ministro das Finanças, Fernando Medina, montou, segundo o semanário Expresso, "uma operação especial gigantesca, que incluiu a recompra de títulos de dívida pública a privados, seguradoras e bancos, por um lado, e o pagamento antecipado de dívida das empresas públicas" com o objetivo de fechar o ano com o rácio abaixo dos 100%.
Contudo, a generalidade dos economistas contactados pela Lusa considerou que a recompra tem um efeito pontual.
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