A Impresa comunicou esta quarta-feira à CMVM que estão em curso negociações com o grupo da família Berlusconi, "embora não exista, nesta data, qualquer acordo vinculativo entre as partes". Em cima da mesa está a "subscrição de uma participação minoritária, não superior a 33% do capital social, por entidade do grupo MFE, através de aumento de capital na Impresa".
O negócio só avançará caso não seja exigido o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA), indica a empresa. Esta é uma das condições para que a operação chegue a bom porto. "A eventual concretização da transação ficará sujeita, entre outras condições, à análise pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) dos instrumentos contratuais pelos quais seja formalizada a transação, e confirmação, pela CMVM, de que a mesma não gera dever de lançamento de oferta pública de aquisição", pode ler-se.
No início da semana, o Negócios noticiou que a MFE vai injetar até 30 milhões de euros na Impresa, através de um aumento de capital, que irá produzir apenas efeitos na estrutura acionista da empresa. A família Balsemão garantirá uma participação de 34% e a continuidade de Francisco Pedro Balsemão como CEO da empresa. Os outros 33% estão distribuídos por vários acionistas e encontram-se numa situação de “free-float”.
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
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