Marca chinesa diz ter retirado bonecas com aparência infantil do site. Mas autoridades francesas decidiram pela sua suspensão.
O governo francês anunciou esta quarta-feira que vai suspender o acesso à plataforma online da Shein até que a retalhista prove que o seu conteúdo cumpre a lei francesa.
França suspende acesso ao site da Shein após abertura de loja em ParisAP Photo/Thibault Camus
"O governo está a iniciar o processo de suspensão da Shein, pelo tempo necessário, para que a plataforma demonstre às autoridades públicas que todo o seu conteúdo está finalmente em conformidade com nossas leis e regulamentos", informou o executivo em comunicado.
Esta decisão, anunciada pelo ministro das Finanças, chega depois de terem sido encontradas bonecas sexuais com aparência de criança à venda no site, e no mesmo dia em que a gigante asiática abriu a sua primeira loja física em Paris. Para já, o ministro das Finanças ainda não esclareceu qual o impacto que esta decisão pode ter na loja física.
A abertura da Shein em Paris não está a agradar muitas pessoas, apesar da loja já ter dito que retirou todas as bonecas sexuais de venda e que abriu uma investigação ao caso. Esta quarta-feira, foram várias as pessoas que se manifestaram em frente à loja de fast fashion em Paris. Além disso, foi criada uma petição para encerrar esta loja, que conta já com 120 mil assinaturas.
A Shein, fundada na China em 2012 mas que se encontra agora sediada em Singapura, tem estado associada a diversas polémicas. A retalhista, que vende principalmente roupas e produtos a baixos preços, tem sido alvo de críticas por alegadamente submeter os funcionários a trabalhos forçados, principalmente na província chinesa de Xinjiang. Além disso, grupos de proteção do ambiente já haviam criticado as práticas pouco ambientalistas da loja.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.