NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Jornal oficial do Partido Comunista Chinês acusou os Estados Unidos de "abusarem do seu poder" para "roubarem" o TikTok, ao forçarem a venda da aplicação de vídeos detida pela empresa chinesa ByteDance.
Um jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC) acusou hoje os Estados Unidos de "abusarem do seu poder" para "roubarem" o TikTok, ao forçarem a venda da aplicação de vídeos detida pela empresa chinesa ByteDance.
"As regras de Washington são o vale tudo", acusou o Global Times, jornal de língua inglesa do grupo do Diário do Povo, o órgão oficial do PCC.
"Os EUA, como um país poderoso, não apenas fazem as regras, mas também intencionalmente adotam medidas arbitrárias que violam as regras", acrescentou. "Os outros países podem apenas manter as regras em mente e aceitar essas infrações".
O debate sobre o futuro do TikTok, propriedade da empresa de tecnologia ByteDance, que tem sede em Pequim, surgiu no fim de semana quando o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou proibir a aplicação de operar nos Estados Unidos.
Membros do Congresso norte-americano têm expressado preocupação de que o TikTok possa representar uma ameaça à segurança nacional, caso o Governo chinês aceda aos dados de utilizadores norte-americanos.
O TikTok, no entanto, lembrou que armazena os dados recolhidos fora da China e que resistiria a qualquer tentativa de Pequim de aceder a informações.
Na segunda-feira, Trump disse que estaria aberto a permitir que uma empresa norte-americana comprasse o TikTok, embora com a ressalva de que qualquer acordo teria que incluir uma "quantidade substancial de dinheiro" destinada ao Tesouro norte-americano.
A Microsoft, que tem sede no Estado norte-americano de Washington, emergiu como potencial compradora.
Vários órgãos de comunicação ou redes sociais norte-americanas, incluindo o Facebook, Twitter ou Instagram, ou o motor de busca Google, estão banidos da rede chinesa, a maior do mundo, com mais de 710 milhões de utilizadores.
O Global Times garante, no entanto, que a política dos EUA face ao TikTok "não é recíproca", alegando que a "China oferece condições sob as quais as empresas de tecnologia dos EUA podem operar no mercado chinês", na condição de respeitarem as leis e regulamentos da China.
"A proibição do TikTok pelos EUA é uma ordem executiva arbitrária. [Washington] recusou-se a oferecer condições para o TikTok continuar a operar nos EUA", lembrou o Global Times.
O jornal estatal China Daily considerou uma possível venda da aplicação como uma tática de "destruir e agarrar", orquestrada pelo Governo dos EUA.
"O assédio moral do Governo norte-americano às empresas de tecnologia chinesas decorre de os dados serem a nova fonte de riqueza e o de querer tudo, na sua visão da 'América Primeiro'", escreveu o China Daily, em editorial.
Num memorando interno enviado aos funcionários na segunda-feira, o CEO e fundador da ByteDance, Zhang Yiming, reconheceu que "os últimos meses constituíram um período de desafios para todos".
"Iniciamos discussões preliminares com uma empresa de tecnologia para ajudar a abrir caminho à continuação do TikTok nos EUA", escreveu Zhang.
O jornal Guangming Daily lembrou que o debate sobre o TikTok é "emblemático do tipo de experiência" que pode aguardar outras empresas chinesas que planeiam expandir-se para além da China continental.
"Para quem é que o TikTok está a dançar", questionou o jornal, em editorial.
JPI // SB
Lusa/Fim
Imprensa oficial chinesa acusa Estados Unidos de quererem roubar TikTok
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A Cimeira do Alasca retirou dúvidas a quem ainda as pudesse ter: Trump não tem dimensão para travar a agressão de Putin na Ucrânia. Possivelmente, também não tem vontade. Mas sobretudo, não tem capacidade.
No Estado do Minnesota, nos EUA, na última semana, mais um ataque civil a civis — desta vez à escola católica Annunciation, em Minneapolis, durante a missa da manhã, no dia de regresso às aulas.
O famoso caso do “cartel da banca” morreu, como esperado, com a prescrição. Foi uma vitória tremenda da mais cara litigância de desgaste. A perda é coletiva.