Sábado – Pense por si

Greve na Ryanair. Ministro Pedro Nuno Santos reúne com sindicato

21 de agosto de 2019 às 13:05
As mais lidas

Organismo diz que encontro "servirá para discutir todas as questões ligadas à aplicação da legislação portuguesa, ilegalidades recorrentes e o possível encerramento da base de Faro" da companhia low-cost.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) anunciou que vai reunir-se na tarde desta quarta-feira com o ministro das Infraestruturas para discutir a situação laboral na companhia aérea de 'low cost' [baixo custo]Ryanair.

Numa nota à comunicação social, a propósito da greve que hoje teve início na Ryanair, o SNPVAC adianta que vai ter uma reunião com o ministro das Infraestruturas e da Habitação,Pedro Nuno Santos, esta tarde, às 16h00, "para discutir a situação laboral da companhia aérea 'low cost' Ryanair".

Este encontro "servirá para discutir todas as questões ligadas à aplicação da legislação portuguesa, ilegalidades recorrentes e o possível encerramento da base de Faro" da Ryanair.

Os tripulantes da Ryanair começaram hoje uma greve de cinco dias, até domingo, convocada pelo SNPVAC e que conta com serviços mínimos decretados pelo Governo.

Num comunicado do dia 01 de agosto, o SNPVAC adiantou que o pré-aviso de greve abrange todos os voos da Ryanair cujas horas de apresentação ocorram entre as 00:00 e as 23:59 dos dias previstos para a paralisação (tendo por referência as horas locais) e os serviços de assistência ou qualquer outra tarefa no solo.

Entretanto, tendo em conta que não houve acordo entre a Ryanair e o sindicato, o Governo decretou serviços mínimos a cumprir durante a paralisação, que abrangem não só os Açores e Madeira, mas também as cidades europeias de Berlim, Colónia, Londres e Paris.

Assim, os serviços mínimos incluem um voo diário de ida e volta entre Lisboa e Paris; entre Lisboa e Berlim; entre Porto e Colónia; entre Lisboa e Londres; entre Lisboa e Ponta Delgada, bem como uma ligação de ida e volta entre Lisboa e a Ilha Terceira (Lajes), hoje, na sexta-feira e no domingo.

O SNPVAC criticou esta decisão e "repudiou veementemente" os serviços mínimos e a fundamentação do Governo para os impor.

Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres