Uma paralisação de cinco dias no aeroporto de Londres poderá afetar entre 30 a 40 voos da TAP oriundos de Lisboa e Porto.
Se tem uma viagem planeada a Londres durante o fim de semana da Páscoa, tenha atenção ao seu voo. Uma greve de cinco dias dos trabalhadores da Red Handling, vai afetar os serviços de várias companhias aéreas, incluindo da TAP.
Os voos da TAP entre Gatwick e Lisboa e Porto poderão sofrer perturbações durante este período de férias, nomeadamente nos serviços de check-in, tratamento de bagagem e despacho de voos. Sem o funcionamento destas operações essenciais, os horários dos voos podem ser postos em causa.
Em comunicado, Anton Radchenko, o CEO da plataforma de direitos dos passageiros aéreos, AirAdvisor, recomenda que os viajantes verifiquem o estado do seu voo, que reservem um tempo acrescido no aeroporto e que tenham um plano flexível para o caso de atrasos e eventuais cancelamentos.
"As companhias aéreas são responsáveis por garantir que os seus passageiros são atendidos durante interrupções - mesmo quando a causa é de terceiros", explica Radchenko.
No caso do seu voo ser cancelado ou sofrer um atraso, a companhia aérea deve oferecer atempadamente a remarcação, assim como a oferta de refeição ou alojamento, caso seja necessário. No entanto, é importante ter em conta que a probabilidade de receber uma indemnização ou reembolso é pequena.
Radchenko aconselha ainda os viajantes a guardarem os seus documentos de viagem, assim como qualquer recibo de despesas que possam apoiar a sua reclamação. No caso do seu voo ser cancelado, não fique à espera na fila para justificações, dirija-se ao balcão da companhia aérea, neste caso da TAP, ou contacte a AirAdvisor para solicitar uma remarcação ou apoio ao cliente.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.
Quando da rua começo a espreitar para as casas dos outros, fico feliz por terem luzes de Natal
A mudança do Chega sobre a reforma laboral, a reboque do impacto da greve, ilustra como a direita radical compete com as esquerdas pelo vasto eleitorado iliberal na economia.
