Ministro das Finanças Mário Centeno ainda não apresentou propostas de actualização dos salários.
Os sindicatos dafunção públicaforam chamados hoje aoMinistério das Finançaspara discutir a política de admissões no Estado, mas as estruturas vão aproveitar para exigir respostas sobre os aumentos salariais para 2019.
"Temos a expectativa de conhecer medidas e propostas que resolvam os problemas das pessoas, como a questão das carreiras e os aumentos salariais", disse à agência Lusa o dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão.
O sindicalista considerou que "não faz sentido" o Governo continuar sem apresentar uma proposta de actualização salarial para o próximo ano, quando o Orçamento do Estado para 2019 já foi aprovado no parlamento, há mais de uma semana, em 29 de Novembro.
Nas quatro reuniões entre as Finanças e as três estruturas sindicais que foram realizadas antes da votação do OE, até 12 de Outubro, o Governo não apresentou qualquer proposta.
"Se o assunto não for abordado pelo Governo durante a reunião de amanhã [hoje], sê-lo-á por nós com certeza", afirmou, por sua vez, a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues.
As estruturas sindicais -- FESAP, STE e Frente Comum - reivindicam aumentos entre 3% e 4% para o próximo ano, mas o Governo tem dito que a margem que existe no orçamento é de 50 milhões de euros.
Para a reunião de hoje as Finanças enviaram dois documentos aos sindicatos: um projecto de lei sobre o novo Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE) e um projecto de portaria sobre o procedimento concursal.
Com o projecto sobre o SIOE o Governo pretende "conhecer, com rigor, a verdadeira dimensão do Estado" com vista a "obter dados mais ricos, que potenciem e fundamentem a elaboração de análises estatísticas e de estudos técnicos" para a definição de políticas públicas, lê-se no documento.
Já a portaria estabelece as regras de admissões no Estado, prevendo a possibilidade de recrutamento centralizado que será realizado pelo INA - Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas.
Finanças reúnem-se com sindicatos da função pública a exigirem aumentos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.