
Greve de três dias na função pública termina hoje com adesão média de 75%
A federação convocou uma greve nacional dirigida, na quarta-feira, aos técnicos superiores, na quinta-feira aos assistentes técnicos e hoje aos assistentes operacionais.
A federação convocou uma greve nacional dirigida, na quarta-feira, aos técnicos superiores, na quinta-feira aos assistentes técnicos e hoje aos assistentes operacionais.
O salário mínimo para a Administração Pública sobe para 878,41 euros, o que se traduz num aumento de 6,88% face aos 821,83 euros de 2024.
"Não há atualização do subsídio de refeição", mas "há uma atualização das ajudas de custo na ordem dos 5%", adiantou dirigente sindical Maria Helena Rodrigues.
“Todos sabemos que é nesse sentido que vão as negociações”, disse a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, acrescentando que o valor não está fechado. Proposta apresentada prevê que no Estado a base fique 1,8 euros acima do salário mínimo.
A autodeclaração de doença até três dias será pedida via SNS 24 e validade pela entidade patronal. Trabalhadores podem recorrer a este mecanismo duas vezes por ano.
"Foi-nos dito e está no projeto de diploma que, de janeiro a abril, não vai haver retenção na fonte", garantiu José Abraão.
Anúncio foi feito pelo líder da Federação dos Sindicatos da Administração Pública após uma reunião com o Governo.
Fesap pediu novas tabelas para corrigir "erros" que levavam o IRS a absorver parte da valorização salarial de alguns funcionários públicos. Imposto foi reduzido.
A Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) alertou depois que os aumentos salariais seriam absorvidos em muitos casos pela nova tabela de retenção na fonte de IRS, tendo o Ministério das Finanças garantido que as tabelas seriam corrigidas.
Este acordo prevê uma atualização da remuneração base da administração pública para os 761,58 euros em 2023,
O documento terá de ser entregue no parlamento na segunda-feira e irá ser debatido na generalidade dia 26 e 27 de outubro, estando a votação final global do diploma da proposta do Governo marcada para 25 de novembro.
Trabalhadores manifestaram de forma visível e ruidosa o seu desagrado contra duas décadas de assimetrias salariais, já consideradas inconstitucionais pela Provedora de Justiça, sublinhou Rui Rodrigues, do sindicato. Greve continua todas as segundas e sextas-feiras de agosto.
Reunião das ordens e sindicatos da saúde realiza-se na próxima semana com a ministra Marta Temido. Bastonário da Ordem dos Médicos (OM), considera fundamental ouvir os diversos parceiros do setor.
Compras do Estado mais caras. Exigências de salários e pensões mais altos. Mais dinheiro em juros. A inflação alta porá o novo governo sob pressão logo no arranque.
Frente Comum, FESAP e STE preparam-se para negociação dura com o novo governo de António Costa, numa altura em que as previsões da inflação, pressionadas pela guerra, superam muito o aumento em vigor de 0,9% dos salários. Greves não estão fora do cenário. Cobrir a inflação significa perto de 500 milhões de euros em despesa bruta.
Nos últimos 12 anos, apenas em 2020 houve aumentos para todos os trabalhadores da Administração Pública, de 0,3%, em linha com a inflação.