A empresa Farfetch, fundada pelo português José Neves, enfrenta uma ação coletiva de investidores nos Estados Unidos (EUA) por alegadas violações da lei federal de valores mobiliários, revelou a representante legal dos queixosos, Schall Law Firm.
De acordo com a comunicação social norte-americana, a representante avançou com uma ação coletiva contra a empresa Farfetch, que consiste numa investigação que deve determinar se a empresa, que entrou na Bolsa de Nova Iorque há um ano, prestou declarações falsas ou enganadoras ou se falhou em divulgar informações pertinentes aos investidores.
Segundo o comunicado da Schall Law Firm, as queixas referem-se ao período da oferta inicial pública para a entrada na Bolsa de Nova Iorque, em setembro de 2018.
De acordo com a queixa, a Farfetch prestou "declarações falsas e enganosas aos mercados" e não revelou que as operações de compra e venda 'online' de artigos iriam "provavelmente" levar à "volatilidade dos preços dos bens de luxo".
O texto detalha que, "de facto, as operações principais da empresa eram suscetíveis à pressão de preços" no mercado, pelo que a Farfetch "recorreu a aquisições agressivas para manter a lucratividade" e fez, desta forma, uma comunicação enganadora.
"Quando o mercado soube a verdade sobre a Farfetch, os investidores sofreram prejuízos", constata a acusação.
A Farfetch teve perdas de 89,6 milhões de dólares (cerca de 82 milhões de euros) no segundo trimestre de 2019, um valor maior do que o esperado pelos analistas.
O escritório de advogados que avançou com a ação coletiva, Schall Law Firm, representa investidores internacionais e é especializado em processos no mercado de valores mobiliários.
Contactada pela Lusa, a empresa portuguesa disse hoje que não pode comentar processos que estão em curso.
Farfetch acusada de declarações enganadoras aos mercados nos EUA
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.