Administração Trump anunciou acordos comerciais com Argentina, El Salvador, Guatemala e Equador.
A Casa Branca anunciou na quinta-feira à noite a conclusão de acordos comerciais com Argentina, Guatemala, Equador e El Salvador, prevendo taxas mais reduzidas para entrada de certas categorias de produtos destes países no mercado norte-americano.
Donald Trump, presidente dos Estados UnidosAP
Em quatro comunicados separados publicados no seu site, a presidência dos Estados Unidos refere que os referidos países latino-americanos beneficiarão de tarifas de importação reduzidas sobre certos produtos, como os agrícolas e têxteis, em troca de uma série de compromissos, incluindo abertura dos seus mercados aos produtos norte-americanos.
Um alto responsável norte-americano citado pela AFP indicou que "se manteriam inalteradas" as tarifas gerais de 10% impostas aos produtos da Guatemala, El Salvador e Argentina, e de 15% aos do Equador, mas que haveria "uma redução" em vários produtos. O alto funcionário, que pediu anonimato, citou como exemplo as bananas, de que a Guatemala é um fornecedor de peso (41% do total das importações pelos Estados Unidos), além do Equador (19%).
Por outro lado, a Argentina comprometeu-se a abrir o seu mercado ao gado e às aves norte-americanas, bem como a simplificar a entrada de carne de bovino.
Alguns dos acordos anunciados garantem também, segundo a referida fonte, o acesso dos Estados Unidos a minerais estratégicos. Os quatro países envolvidos comprometeram-se ainda a não taxar os serviços digitais, uma exigência fundamental do Presidente Donald Trump, segundo a mesma fonte.
O presidente salvadorenho, Nayib Bukele, aliado de Donald Trump, publicou o texto do acordo no X com um único e lacónico comentário: "Amigos", acompanhado pelas bandeiras de ambos os países.
Bernardo Arévalo, presidente da Guatemala, elogiou o acordo, que ilustra "a forte relação" com os Estados Unidos e torna o seu país "ainda mais competitivo e atrativo em termos de investimento". O ministro dos Negócios Estrangeiros argentino, Pablo Quirno, falou de um acordo que "impulsiona o comércio bilateral".
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