O ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, Vítor Constâncio, afirma que "não há verdadeiramente moeda sem um poder estatal por trás".
O ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, afirmou hoje que "não há verdadeiramente moeda sem um poder estatal por trás", sublinhando que as criptomoedas "não são moeda coisa nenhuma".
O economista e ex-governador do Banco de Portugal falava durante uma conferência no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), em Lisboa, sobre "Guerras Cambiais no século XXI".
Vítor Constâncio, que falava sobre a participação das diferentes moedas nas reservas oficiais dos países, considerou que neste campo não há lugar a "nenhumas coisas chamadas 'cryptocurrencies', que não são moeda coisa nenhuma".
As criptomoedas "nunca terão qualquer hipótese de ter essa visibilidade", reforçou o economista.
"A moeda privada foi tentada no século XIX em muitos países, acabou sempre por não funcionar e gerar crises recorrentes e por razões que também se compreendem estudando a histÓria monetária desde outros séculos não há verdadeiramente moeda sem um poder estatal por trás e, em última análise, o poder de taxar os cidadãos", afirmou.
Em Portugal, o Banco de Portugal (BdP) e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) têm feito diversos alertas para os riscos relacionados com 'bitcoin' ou outras moedas virtuais, como são designadas.
O BdP também já recomendou às instituições de crédito, às instituições de pagamento e às instituições de moeda eletrónica sujeitas à sua supervisão que se abstenham de comprar, deter ou vender moedas virtuais.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Trump disse que o que sabemos que aconteceu a um jornalista nunca aconteceu. E Cristiano Ronaldo não é só futebolista - também é dono de um grupo de media.
Do Minho ao Algarve, 22 sugestões para gozar os fins-de-semana prolongados de dezembro. E ainda: médicos prescrevem atividades como dança ou jardinagem; de onde vem o dinheiro para as Presidenciais?