O anúncio surge uma semana depois das associações que representam as vítimas e os familiares terem chegado a um acordo de compensação com a empresa coreana.
A Samsung Electronics pediu esta sexta-feira desculpa aos trabalhadores que contraíram cancro e outras doenças graves nas suas fábricas de semicondutores, pondo fim a uma década de conflitos no maior fabricante mundial de ‘chips’.
O anúncio do gigante sul-coreano de tecnologia surge uma semana depois das associações que representam as vítimas e os familiares terem chegado a um acordo de compensação com a empresa, através de um mediador.
"Pedimos sinceras desculpas aos trabalhadores e às famílias dos trabalhadores que desenvolveram doenças", afirmou o administrador executivo da Samsung, Kim Ki-nam, acrescentando que o grupo "falhou na gestão dos riscos de saúde" dos funcionários.
De acordo com as associações, 320 pessoas que trabalhavam nas fábricas de produção de ‘chips’ e ecrãs destinados a telefones e televisores do gigante eletrónico desenvolveram doenças raras devido às condições de trabalho. Dos 320 trabalhadores afetados, 118 morreram.
Nos termos do acordo, anunciado no início deste mês, a empresa irá pagar uma indemnização até 150 milhões de won (116,3 mil euros) por cada vítima.
O caso sensibilizou a opinião pública sul-coreana e internacional quando, em 2007, uma trabalhadora de 23 anos morreu de leucemia e a família deu início a uma longa batalha judicial contra a empresa.
O pai da vítima é um dos rostos e o representante das famílias que há uma década insistem na responsabilização da gigante sul-coreana.
"O pedido de desculpas, honestamente, não foi suficiente para as famílias das vítimas, mas vamos aceitá-lo", afirmou Hwang Sang-gi.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?