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Covid-19: Quase metade dos alojamentos turísticos encerrados ou sem hóspedes em junho

Instituto Nacional de Estatística aponta que a maioria dos estabelecimentos que previam estar em atividade entre junho e outubro contavam registar "taxas de ocupação inferiores a 50% em cada um desses meses".

Quase metade (45,2%) dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes em junho, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

"De acordo com os resultados de um questionário específico adicional que o INE promoveu durante os meses de junho e julho, 62,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico respondentes (representando 78,6% da capacidade de oferta) assinalaram que a pandemia covid-19 motivou o cancelamento de reservas agendadas para os meses de junho a outubro de 2020, maioritariamente dos mercados nacional e espanhol", salienta.

A maioria dos estabelecimentos que previam estar em atividade entre junho e outubro contavam registar "taxas de ocupação inferiores a 50% em cada um desses meses".

De acordo com o INE, mais de metade (57%) dos estabelecimentos turísticos não prevê alterar os preços praticados face ao ano anterior, enquanto cerca de um terço (34,9%) admite vir a reduzir os preços, "encontrando-se maioritariamente localizados na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve (58,8% e 54,5% dos estabelecimentos, respetivamente)".

O INE colocou aos estabelecimentos de alojamento turístico novas questões visando avaliar o impacto da atual pandemia covid-19 na sua atividade, nomeadamente quanto às reservas e cancelamentos no período de junho a outubro de 2020, por principais mercados, expetativas sobre qual a ocupação para estes meses, política de preços e quais as medidas adotadas com possível impacto na redução da capacidade oferecida pelos estabelecimentos, tendo obtido cerca de 3.900 respostas válidas.

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