Além dos anúncios de chocolate, também se vendem perfumes DUBAI Chocolat - foram lançados este ano pela Armaf.
Quando o consulto pela primeira vez, o anúncio da Vinted está marcado com 14 favoritos (um deles é meu, por motivos jornalísticos). "Dubai chocolate limitado ao stock! Comprado 20/03, lacrado!!! Envio hoje!! Preço negociável". O preço negociável são 60 euros por duas tabletes, ou seja, 30 euros por cada uma. No Lidl, onde mal chegam às prateleiras desaparecem em minutos, são vendidas a 4,99 euros.
No mesmo site, há quem prometa fazer um preço mais barato: 15 ou 20 euros - não encontrámos valores inferiores - mas também há anúncios que apontam para 100 euros por uma tablete. Na descrição do produto, o anunciante destaca o facto de ser "importado" e de chegar a casa de quem o comprar "lacrado". O preço de venda é de €94,82, mas depois de pagar as taxas de "proteção do cliente" da Vinted fica a 100 euros.
No OLX, a tendência é semelhante: há anúncios "Chocolate Dubai Lidl" a valores entre os 20 e 25 euros; os da Lindt chegam aos 50 euros por tablete. "Esgotado em lojas", dizem os anunciantes para promover a venda do novo chocolate com creme de pistáchio cremoso.
Mas já não se vendem apenas chocolates. Na Vinted, há aliás mais anúncios de Eau de Parfum Odyssey Dubai Chocolat do que do próprio chocolate. Uma embalagem nova pode custar entre os 26,5 e os 48 euros.
O perfume, "para homem e mulher" foi lançado este ano pela marca Armaf e promete ter noras de café, pistáchio, praliné, noz de macadâmia e knafe - uma sobremesa árabe feita com massa filo mergulhada em calda de açúcar com cobertura de queijo e polvilhada com pistáchio.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
