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CGTP acusa PS, PSD e CDS de inviabilizarem combate à precariedade

A central sindical entregou há cerca de ano e meio, na Assembleia da República, uma petição contra a precariedade e pelo emprego com direitos.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, criticou hoje os grupos parlamentares do PS, PSD e CDS por inviabilizarem propostas para combater a precariedade laboral, apesar de reconhecerem a gravidade do problema.

"A Assembleia da República tem de ir além das formalidades, o PS, o PSD e o CDS reconhecem que a precariedade é um problema grave mas depois inviabilizam as propostas para resolver a situação. Isto é uma grande contradição", disse o sindicalista no final do debate parlamentar, onde foi discutida uma petição da CGTP.

A central sindical entregou há cerca de ano e meio, na Assembleia da República, uma petição contra a precariedade e pelo emprego com direitos, que foi subscrita por 51.000 pessoas.

No âmbito da discussão parlamentar da petição, o PCP e o Bloco de Esquerda anunciaram que vão avançar com propostas de lei para acabar com a precariedade enquanto o PS disse já ter feito a revisão do Código do Trabalho nesse sentido.

"É preciso acabar com esta situação de formalidade, em que a AR discute o que é obrigada a discutir, mas nada muda porque temos um centrão (PS, PSD e CDS) que, apesar de se acusarem uns aos outros, são contra a mudança", disse o líder da CGTP.

O sindicalista prometeu que a Intersindical não vai desanimar e vai continuar a combater a precariedade com os seus meios, porque enquanto esta situação persistir os trabalhadores vão continuar a ser tratados de forma desigual.

"Enquanto houver precariedade, há insegurança, angústia e assedio nos locais de trabalho", considerou Arménio Carlos.

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