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Conselho das Finanças Públicas antecipa ainda um rácio da dívida pública inferior à ultima estimativa do executivo.
O Conselho das Finanças Públicas (CFP) prevê "o cumprimento ou mesmo superação" do saldo orçamental estimado pelo Governo para 2019 (défice de 0,1% do PIB) e antecipa um rácio da dívida pública inferior à ultima estimativa do executivo.
"Os desenvolvimentos orçamentais até setembro de 2019 e a informação parcial disponível para o último trimestre do ano apontam para o cumprimento ou mesmo a superação do saldo estimado pelo Ministério das Finanças [MF] para 2019 na Proposta de Orçamento do Estado para 2020 (défice de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB))", indica o CFP no relatório sobre a evolução orçamental até setembro de 2019, divulgado esta sexta-feira.
Quanto à dívida pública, o organismo liderado por Nazaré Costa Cabral diz que a última informação disponível sobre o valor nominal da dívida de Maastricht no final do ano passado "aponta para que o rácio da dívida pública em 2019 se venha a situar abaixo da estimativa mais recente do MF e próximo da estimativa do CFP avançada em outubro".
O CFP baseia a sua perspetiva quanto ao saldo orçamental "no comportamento da receita fiscal e contributiva, cujo crescimento se encontra em linha com o subjacente àquela estimativa, e também na evolução mais favorável do que o estimado pelo MF para as vendas e outras receitas correntes".
"Na despesa antecipa-se uma evolução da despesa de investimento que poderá ficar aquém do estimado pelo MF, dada a execução desta rubrica até setembro de 2019", refere.
E, embora advertindo para encargos que afetarão ainda a execução orçamental do último trimestre do ano - pagamento do subsídio de Natal aos funcionários públicos e pensionistas, pagamento da quarta e última fase do descongelamento salarial prevista para dezembro de 2019, "pressões orçamentais" na saúde e "incerteza dos resultados efetivos das medidas de revisão da despesa" -, considera que "estes encargos parecem acomodáveis, tendo presente os resultados de execução até final do terceiro trimestre".
"Neste quadro - sustenta o CFP - a estimativa do MF para o saldo orçamental em 2019 subjacente à POE/2020 afigura-se como alcançável", sendo que "o cumprimento daquela estimativa implica que no quarto trimestre de 2019 o saldo das Administrações Públicas não seja inferior a -3,3% do PIB".
Ainda assim, o Conselho nota que este défice seria "mais elevado do que o registado no último trimestre de 2018 (0,3 pontos percentuais), o que, a concretizar-se, interromperia a tendência de melhoria sucessiva do saldo orçamental (excluindo a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos) verificada desde o primeiro trimestre de 2016".
"As expectativas quanto aos desenvolvimentos do quarto trimestre, que têm em conta os factos e riscos anteriormente referidos, permitem admitir um saldo melhor do que o verificado no mesmo período homólogo, apontando para uma posição orçamental em torno do equilíbrio não sendo de excluir a possibilidade de um ligeiro excedente orçamental", remata.
No que se refere à evolução da dívida pública em 2019, e tendo por base a estimativa para o PIB nominal apresentada pelo MF na POE/2020, o CFP diz ser "expectável que o rácio da dívida no final do ano passado se tenha situado em cerca de 118,5% do PIB, um resultado que é inferior em 0,4 pontos percentuais à mais recente estimativa do MF, de 118,9%".
"A confirmar-se o valor provisório avançado pelo Banco de Portugal para a dívida nominal das AP, a estimativa do CFP de outubro (118,5%) é aquela que, de entre as instituições internacionais, mais se aproximou do valor do rácio da dívida pública que terá sido atingido em 2019", nota.
CFP prevê "cumprimento ou mesmo superação" do saldo orçamental previsto para 2019
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