Sábado – Pense por si

Catarina Martins espera "nova fase" na CGD

O Bloco de Esquerda manter-se-á como uma garantia de exigência, de transparência e que a Caixa Geral de Depósitos se comporte como um banco público", declarou a líder bloquista

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) afirmou hoje esperar que com Paulo Macedo à frente da Caixa Geral de Depósitos se abra uma "nova fase" naquela instituição bancária e avisa que o BE vai ser uma garantia de "transparência".

"Espero que se abra uma nova fase na Caixa [Geral de Depósitos]. O Bloco de Esquerda manter-se-á como uma garantia de exigência, de transparência e que a Caixa Geral de Depósitos se comporte como um banco público", declarou esta tarde, no Porto, a coordenadora do BE, à margem de uma visita que realizou à Escola Secundária Alexandre Herculano com outros deputados do Bloco de Esquerda eleitos pelo distrito portuense.

O Ministério das Finanças confirmou hoje, em comunicado, que Paulo Macedo aceitou o convite para CEO (chief executive officer) da Caixa Geral de Depósitos, e que Rui Vilar foi convidado e aceitou o convite para ser "chairman" (presidente não executivo) do banco público.

Questionada pelos jornalistas se considerava a escolha de Paulo Macedo melhor que a de António Domingues, Catarina Martins declarou que o Bloco de Esquerda não se ia pronunciar sobre o Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos.

"O BE vai-se pronunciar sobre o cumprimento da lei, da transparência e do papel que a Caixa deve ter no país", reiterou a coordenadora do BE, recordando que o anterior Conselho de Administração "demonstrou na prática que não servia a Caixa Geral de Depósitos, porque não cumpriu as regras da transparência, porque criou ruído, porque fez com que a notícia sobre a Caixa fosse o Conselho de Administração e não da Caixa ser um banco sólido, forte, ao serviço da economia".

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.