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Bruxelas quis privatização parcial da Caixa Geral de Depósitos

Bruno Faria Lopes , António José Vilela 07 de setembro de 2016 às 17:25

Quatro meses de negociações levaram a um acordo para a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos. Lisboa começou por pedir mais dinheiro. A Comissão começou pela privatização

A Comissão Europeia defendeu a abertura do capital da Caixa Geral de Depósitos a investidores privados, como forma de garantir que a recapitalização do banco público fosse feita em condições de mercado. A proposta foi feita já depois de apresentada em Bruxelas a primeira versão do plano para a Caixa, que previa uma injecção de dinheiro fresco até 3,5 mil milhões de euros – a equipa da Direcção-Geral da Concorrência (DG Comp) defendeu que o montante era demasiado alto e que parte desse dinheiro, entre mil milhões e 1,5 mil milhões de euros, fosse posto não pelos contribuintes mas por privados, através da emissão de novas acções. Por outras palavras: uma privatização parcial, apurou a SÁBADO junto de fonte governativa (contactada, a Comissão Europeia preferiu não comentar sobre este aspecto).

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