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Banco justifica os prejuízos entre janeiro e junho com as imparidades que constituiu para fazer face a perdas de crédito decorrentes da pandemia.
O banco Montepio teve prejuízos de 51,3 milhões de euros no primeiro semestre, que comparam com os lucros de 3,6 milhões de euros do mesmo período de 2019, divulgou hoje a instituição.
O banco justifica os prejuízos entre janeiro e junho com as imparidades que constituiu (109,4 milhões de euros) para fazer face a perdas de crédito decorrentes da crise pandémica.
O produto bancário caiu 7,3% face a junho de 2019 para 168,9 milhões de euros, com a margem financeira a descer 4,5% para 114,7 milhões de euros, o que o Montepio justifica com os "efeitos desfavoráveis de fatores exógenos associados à pandemia covid-19, que determinaram menores níveis de atividade nos clientes particulares e nas empresas, e também das taxas de juro de mercado permanecerem em níveis muito baixos".
Ainda assim, acrescenta, a margem financeira beneficiou da gestão dos custos dos depósitos, que desceram no primeiro semestre.
As comissões líquidas caíram 2,7% para 56,1 milhões de euro, com o "efeito da redução da atividade económica no segundo trimestre deste ano".
Os resultados em operações financeiras totalizaram 7,2 milhões de euros (face aos 400 mil euros negativos do período homólogo de 2019) devido a ganhos com venda de obrigações de dívida pública e privada feita no primeiro trimestre.
Do lado dos gastos, os custos operacionais subiram 1,6% para 127,5 milhões de euros, com o Montepio a justificar com os impactos da atualização salarial e dos investimentos em modernização tecnológica. Apenas os custos com pessoal aumentaram 1,2% para 78,8 milhões de euros.
Olhando para o balanço, o crédito a clientes aumentou 0,8% em junho face a dezembro passado para 11.554 milhões de euros, o que o banco diz ser uma inversão de tendência face à queda que se vinha verificando no crédito, graças ao aumento dos empréstimos às empresas.
O rácio de exposições problemáticas (NPE -- 'non performing exposures' na expressão técnica em inglês) fixou-se em 11,9%, abaixo dos 12,2% de dezembro passado e dos 14,7% de junho de 2019.
Já os depósitos de clientes desceram 0,8% (face a dezembro) para 12.422 milhões de euros e, segundo o banco, "evidenciam a diminuição registada por alguns clientes institucionais" ainda que tenha havido aumento nos "segmentos de particulares e das PME [Pequenas e Médias Empresas]".
Quanto a indicadores de solvabilidade, o rácio de capital CET1 era em junho de 11,5%, abaixo dos 13,7% do mesmo mês de 2019.
O grupo Banco Montepio fechou junho com 3.962 trabalhadores, mais 25 do que em junho passado. Na rede doméstica reduziu uma agência, tendo em junho 328 sucursais.
O Banco Montepio é detido pela Associação Mutualista Montepio Geral.
Em 01 de julho, o presidente da mutualista, Virgílio Lima, disse que o banco não está à venda e que não prevê que precise de novo reforço de capital este ano (o banco emitiu dívida subordinada no montante de 50 milhões de euros para reforçar rácios de capital, integralmente subscrita pela mutualista).
No final de junho, a Fitch baixou o 'rating' de risco de longo prazo do banco Montepio para B- (categoria de 'investimento especulativo', habitualmente designado de 'lixo') devido à deterioração de capital e às fracas perspetivas de negócio.
Contudo, disse, este está a implementar medidas de reforço de capital que acredita que "podem ajudar a estabilizar ou melhorar" os rácios até ao final do ano.
O banco anunciou, em junho, o reforço da digitalização e redução de 31 balcões em Portugal (10% da rede comercial).
Banco Montepio passa a prejuízos de 51,3 ME no 1.º semestre
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