Na origem deste arresto estão os indícios de crime de "peculato, tráfico de influência, participação económica e, negócio e branqueamento de capitais".
O Supremo Tribunal de Angola decidiu a favor do Ministério Público e ordenou o arresto preventivo de "todos os saldos das contas bancárias de depósitos à ordem tituladas ou co-tituladas" pela filha do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos. O conjunto dos vários bens alcança um valor de mil milhões de euros.
REUTERS/Toby Melville
A notícia é avançado pelaCNN Portugal, que teve acesso aos documentos do Tribunal, e refere que este arresto é relativo a todas as contas "sedeadas em todas as instituições bancárias" e que incluiu "contas de depósito a prazo, outras aplicações financeiras" e "dossiers de títulos em nome da arguida Isabel José dos Santos".
O Supremo Tribunal ordenou ainda o congelamento de 70% das participações da empresa de telecomunicações de Moçambique MSTAR, uma vez que a filha do ex-presidente "é beneficiária efetiva", assim como os 70% das participações na UPSTAR Comunicação e os 100% das participações das empresas UNITEL e EMBALVIDRO.
Além dos mil milhões de dólares relativos "ao valor das quantias que os arguidos se apropriaram ilicitamente" a justiça angolana considera que foram apurados "em sede de outros processos-crimes um dano no valor de mil milhões, cento e trinta e seis milhões de dólares".
Na origem deste arresto estão os indícios de crime de "peculato, tráfico de influência, participação económica e, negócio e branqueamento de capitais".
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".