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Fisco detetou 29 negócios com planeamento fiscal agressivo

No ano passado, o Fisco lançou mão por 29 vezes do mecanismo da cláusula geral antiabuso, por ter detetado negócios que envolviam esquemas de planeamento fiscal agressivo no decurso de ações inspetivas, revela o relatório anual de combate à fraude.

A Inspeção Tributária teve autorização em 2020 para, por 29 vezes, recorrer à aplicação da cláusula geral antiabuso , mecanismo que a lei prevê para que a Autoridade Tributária (AT) intervenha sempre que detete operações de planeamento fiscal abusivo. Em causa estão "situações de evasão e fraude de elevada complexidade", concretiza o Relatório de Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras do ano passado que o Governo entregou no Parlamento.

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Editorial

Salazar ainda vai ter de esperar

O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.