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"Preconceito ideológico". China reage a boicote diplomático dos EUA aos JO de 2022

Lusa 07 de dezembro de 2021 às 08:45
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Os Estados Unidos anunciaram que vão enviar atletas norte-americanos aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, na China, mas que as delegações desportivas não vão ser acompanhadas de representantes diplomáticos.

A República Popular da China disse hoje que o boicote diplomático dos Estados Unidos contra aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim (JO 2022) constitui "preconceito ideológico" com "más intenções".  

Reuters

Os Estados Unidos vão enviar atletas norte-americanos aos JO 2022, mas as delegações desportivas não vão ser acompanhadas de representantes diplomáticos.

De acordo com a Casa Branca, trata-se de uma posição contra a violação dos Direitos Humanos na República Popular da China, sobretudo na província de Xinjiang.

No passado dia 18 de novembro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já tinha admitido que o país estava "a considerar" um boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de Inverno, como forma de protesto contra a violação de direitos humanos na República Popular da China.

Associações e organizações não-governamentais há muito que instam a um boicote à competição desportiva, acusando o governo de Pequim de manter mais de um milhão de muçulmanos uígures em campos de reeducação na província de Xinjiang.

Os Jogos Olímpicos de Inverno 2022 vão prolongar-se entre os dias 04 a 20 de fevereiro do próximo ano, na capital chinesa, e a participação no evento tem dividido a política norte-americana, com vários projetos no Congresso destinados quer a sancionar empresas que apoiem o evento quer a instar a um boicote total.

O Comité Olímpico norte-americano pediu para que não se punam os atletas após quase dois anos de pandemia de covid-19, além de lembrar o boicote contra os Jogos Olímpicos de Moscovo, em 1980, entre outros, como "um erro", dada a transformação do desporto num "instrumento político".

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