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Portugal termina Jogos Europeus com 15 medalhas e melhora registo de 2015

30 de junho de 2019 às 19:04
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Três de ouro, seis de prata e seis de bronze: medalhas que Portugal conquistou na competição consagraram nomes como Fernando Pimenta e Telma Monteiro e revelaram novas estrelas como o trio de ginástica acrobática, Fu Yu e Carlos Nascimento.

Portugal melhorou nos II Jogos Europeus o desempenho de Baku2015, passando de 10 às 15 medalhas, premiando 10 modalidades olímpicas, consagrando ainda Fernando Pimenta e Telma Monteiro e revelando novas estrelas, como um trio de ginástica acrobática.

Se o número de medalhas é uma contabilidade objetiva, a sua qualidade também deve ser clara: a missão igualou os três ouros, subiu duas pratas, para um total de seis, e aumentou três bronzes, também para seis.

Dez dos pódios lusos são de desportos que vão estar em Tóquio2020, incluindo as estreantes equipas mistas de judo e de atletismo nos 4x400 metros, bem como o karaté, que inclui o kata que deu o bronze a Patrícia Esparteiro.

Em vários desportos, a competição reuniu os melhores da Europa, outras nem por isso, como foi o caso do atletismo, num invulgar sistema DNA que vários atletas não entenderam e muitos discordaram, tornando-se igualmente um formato menos apelativo para o público.

Nesta variante, o ouro de Carlos Nascimento nos 100 metros, com uma só corrida e o modesto tempo de 10,35 segundos, registo que nem lhe permite os mínimos para Tóquio: o mesmo com o bronze da estafeta mista 4x400 metros de Ricardo dos Santos, Rivinilda Mentai, João Coelho e Cátia Azevedo.

Com menos dois atletas, 98 em vez de 100, e menos modalidades, 13 ao invés de 14, Portugal conseguiu mais, até em termos de ranking geral, melhorando uma posição do 18.º posto de Baku2015 para o 17.º em Minsk -- dos 50 países participantes, 43 viram a sua bandeira ser hasteada.

Nestes Jogos Europeus, brilharam, novamente, duas das maiores referencias desportivas portuguesas, o canoísta Fernando Pimenta e a judoca Telma Monteiro que, somadas as duas edições, já amealharam quatro e três pódios, respetivamente, com a valiosa certeza de que competiram entre os melhores.

Estes Jogos revelaram ainda um trio para os portugueses admirarem: Bárbara Sequeira, Francisca Maia e Francisca Sampaio Maia não vão aos Jogos Olímpicos porque a ginástica acrobática não faz parte do programa, mas regressam a Portugal com a áurea de quem saiu do quase anonimato para três pódios, duas medalhas de prata, nos exercícios dinâmico e combinado, e uma de bronze, no equilíbrio.

As jovens do Acro Clube da Maia permitiram mesmo à ginástica liderar o número de medalhas dos desportos lusos na Bielorrússia, com quatro, face ao bronze de Diogo Ganchinho nos trampolins, seguida do ténis de mesa, canoagem, judo e atletismo, com duas, enquanto o futebol de praia, o karaté e o ciclismo levam uma.

Manter o pódio de Baku para Minsk não foi fácil e melhorá-lo apenas o futebol de praia conseguiu: de bronze ao ouro, com direito a goleada histórica na final frente à Espanha, por 8-3, depois de entrar a perder por 2-0.

Manter é a palavra que melhor define o desempenho do limiano Fernando Pimenta, pois o atleta do Benfica soma quatro pratas, repartidas equitativamente pelos K1 1000 e 5000, distância na qual é o atual campeão do Mundo.

Telma Monteiro baixa de ouro a bronze no judo -57 kg, o mesmo percurso da equipa de ténis mesa composta por Marcos Freitas, Tiago Monteiro e João Monteiro, em Baku substituído por João Geraldo.

Fu Yu nasceu na China e fez tocar a 'portuguesa' com o título individual no ténis de mesa, que lhe valeu um lugar nos Jogos Tóquio2020, o 11.º atleta luso e o único desta comitiva a consegui-lo.

O nível competitivo dos Jogos Europeus não se compara ao dos Jogos Olímpicos, contudo Portugal tem alguns desportistas com capacidade para honrar o país em 2020 no Japão.

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