A atleta, de 24 anos, a cumprir a sua estreia em Jogos, disputa a prova das meias-finais às 20h07 locais (19h07 em Lisboa) de terça-feira.
Fatoumata Diallo tornou este domingo realidade o sonho de estar nas meias-finais dos 400 metros barreiras dos Jogos Olímpicos Paris2024, mas a atleta portuguesa acredita que ainda pode aproximar-se mais do seu recorde nacional.
REUTERS/Sarah Meyssonnier
"Estou muito contente. Estava um pouco nervosa, mas nada a ver com a concorrência, porque eu adoro correr com as melhores, adoro estar aqui. Era mais comigo mesma, não querer tocar na barreira, cair, não estar a controlar os nervos, fazer uma porcaria, não estar na altura que devia estar. Mas estou muito contente, o sonho está tornado realidade", revelou a jovem lusa, de 20 anos.
Fatoumata Diallo garantiu hoje o apuramento direto para as meias-finais dos 400 metros barreiras de Paris2024, ao ser segunda na sua série da primeira eliminatória. "O objetivo era a meia-final, consegui. Agora, é continuar para dar muito melhor para ir para a final", pontuou.
Recordista nacional com 54,65 segundos, a estreante portuguesa ficou perto da sua melhor marca, correndo em 54,75 e sendo apenas superada na sua série pela jamaicana Rushell Clayton (54,32). Numa prova em que se apuravam diretamente para as meias-finais as três primeiras de cada 'heat' e os restantes três melhores tempos - as outras vão disputar a repescagem -, Diallo conseguiu o 11.º melhor registo, o que abre boas perspetivas para melhorar o seu recorde.
"Conseguir, consigo. Agora, vamos ver que cada percurso é diferente, a concorrência é diferente, mas eu espero sair daqui não com arrependimento, mas sim a dizer 'dei tudo o que podia, não saio daqui arrependida'. Isso é o que eu quero que aconteça", respondeu, ao ser questionada sobre se poderia correr abaixo do registo de hoje.
A atleta lusa assumiu que irá estar nervosa nas meias-finais, agendadas para as 20h07 locais (19h07 em Lisboa) de terça-feira, notando que é "normal", mas que tem estado a aprender mais sobre si nestas provas "com os grandes nomes". "Temos que controlar os nervos, porque o trabalho já está feito. Aqui não muda nada. Só tens de controlar, aproveitar o máximo possível", defendeu.
Para Diallo, estar a estrear-se nuns Jogos Olímpicos em Paris, onde vive, tem um sabor especial. "Vivo aqui perto [do Stade de France], é como se estivesse em casa. A minha família toda está aqui. Queria-lhes mostrar porque é que ando a sacrificar-me todos os dias, porque é que ando a trabalhar. E que não treinei quatro anos para nada", confessou.
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