Sábado – Pense por si

Dakar2025: Estreante Gonçalo Guerreiro foi segundo na classe Challenge

"Mesmo não tendo vencido, foi um bom início de Dakar. Temos o ritmo certo apesar de não ter dado o máximo. O meu objetivo principal é terminar", sublinhou.

O piloto português Gonçalo Guerreiro (Red Bull) terminou este sábado na segunda posição da classe Challenge, de veículos ligeiros, a primeira etapa da 47.ª edição do Rali Dakar, que se disputa na Arábia Saudita.

O piloto, de 24 anos, liderou durante grande parte dos 413 quilómetros cronometrados em redor de Bisha, mas acabou por ceder na parte final, terminando a apenas quatro segundos do argentino Nicolas Cavigliasso (BBR), com o qatari Abdulaziz Al-Kuwari (Nasser) em terceiro, a 09.58 minutos.

"Foi uma grande etapa. A navegação foi dura mas o [navegador] Cadu [Sachs] fez um grande trabalho. Não cometemos erros, não tivemos furos, pelo que estou muito feliz", disse o piloto luso. Apesar de a vitória ter escapado por apenas quatro segundos, Gonçalo Guerreiro considera que o resultado foi "positivo".

"Mesmo não tendo vencido, foi um bom início de Dakar. Temos o ritmo certo apesar de não ter dado o máximo. O meu objetivo principal é terminar", sublinhou.

Nesta categoria Challenge, o leiriense Ricardo Porém (MMP) foi sexto classificado. "Sabíamos que ia ser uma etapa matreira, com muitas armadilhas e por isso preferimos ser cautelosos. Não cometemos erros e fomos gerindo o nosso andamento para terminar num sexto lugar que está, absolutamente, alinhado com os nossos objetivos para este Dakar", disse o antigo campeão nacional de todo-o-terreno.

Luís Portela de Morais (GRally) foi 13.º e Rui Carneiro (GRally) o 16.º.

Já nos SSV, Alexandre Pinto (Old Friends) foi quinto, a 32.07 minutos do vencedor, o francês Xavier de Soultrait (RZR). João Dias (Santag) foi sexto classificado, a 32.44.

Domingo começa uma especial com 48 horas e 947 quilómetros cronometrados, em que os pilotos ficarão isolados do mundo e sem assistência, dormindo em tendas no meio do deserto da Arábia Saudita, também em redor de Bisha.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.