Sábado – Pense por si

Como foi o último torneio de deuses de futebol

Rui Miguel Tovar
Rui Miguel Tovar 24 de junho de 2018 às 10:00

Campeão europeu em 2016, o capitão de Portugal entra para o quarto (e último?) Mundial da carreira com a expectativa de fazer história, à imagem de Pelé e Zoff.

A imortalidade é uma cena tramada, pelas infinitas quantidades de variantes para atingir esse estatuto. Por exemplo, há jogadores eternos e sem qualquer Mundial nas pernas, como Di Stéfano e Best. E há jogadores reconhecidos para todo o sempre e só com um Mundial, como Cruijff (1974). Há outros que exageram, como Beckenbauer: em cinco Mundiais, quatro finais (1966 e 1974, como jogador; 1986 e 1990, como seleccionador). No meio, uma série de artistas, uns com queda para a história nos Mundiais, como o alemão Klose (melhor marcador de sempre com 16 golos), outros nem por isso, como Ronaldo (e Messi, já agora).

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.