Artistas com nanismo defendem futebolista do Barcelona.
Depois da polémica festa dos 18 anos de Lamine Yamal, que gerou controvérsia por causa da contratação de artistas anões (o facto levou a Associação de Pessoas com Acondroplasia e Outras Displasias Esqueléticas com Nanismo - ADEE - a emitir um comunicado adenunciar a contrataçãode pessoas com esta deficiência para fins de entretenimento) eis que os principais visados vêm agora fazer defesa do jogador. E atiram-se à associação que os quis defender.
Fati Vázquez, modelo espanhola, alvo de ameaças após romance com Lamine Yamal
Os referidos anões emitiram um comunicado conjunto, primeiro para se distanciarem da ADEE e depois para se expressarem sobre a polémica: "Queremos deixar claro que a Associação ADEE não nos representa nem fala em nosso nome".
"Como adultos com acondroplasia, comummente conhecida como nanismo, temos nossa própria voz, nosso próprio julgamento e plena capacidade de tomar decisões sobre nossas vidas pessoais e profissionais. Não fazemos parte desta associação, nem fomos consultados ou solicitados a dar nossa opinião antes de fazer acusações públicas que nos afetam diretamente", começam por declarar.
“Ninguém pode automaticamente afirmar representar um grupo inteiro sem antes ouvir as pessoas que afirma defender. A luta pela dignidade e pelos direitos das pessoas com deficiência não pode ser travada à custa de silenciar as nossas vozes ou de decidir por nós a partir de uma perspetiva paternalista... Estamos orgulhosos de termos sido convidados para este evento", referem.
Dizem ainda que foram tratados com respeito: “Queremos dizer em alto e bom som que estamos profundamente orgulhosos de termos sido convidados para esse evento. Foi uma experiência profissional e humana, na qual fomos tratados com respeito.
”E concluem: "A verdadeira inclusão significa aceitar que também temos o direito de decidir como queremos viver nossas vidas, sem sermos julgados ou instrumentalizados. Com respeito, convicção e de cabeça erguida".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Resta saber se a Europa será capaz de unir forças para enfrentar a vacância americana e a ameaça russa. Ou se, pelo contrário, repetirá o erro fatal de 1914, multiplicando também as suas próprias “esferas de influência”.
Há um ataque em curso que vai contra os cérebros humanos e esse ataque parece ter vários pontos de partida. Isto a propósito do que Macron afirmou por estes dias: “Estamos numa guerra cognitiva com a China”, expressão importante e que, assim formulada, exige reflexão.