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Ali Daei: "Ainda sinto o toque mágico da bola de plástico"

Luís Pedro Cabral 11 de agosto de 2021 às 08:00

O pai obrigou-o a ser engenheiro, só se tornou futebolista aos 25 anos, não alcançou sucesso no Bayern de Munique e durante 15 anos teve o recorde de mais golos por seleções - foram 109 golos pelo Irão, uma marca que Ronaldo igualou no Euro 2020. Ali Daei falou à SÁBADO sobre a infância, em que jogava na rua, e como num golpe do acaso deixou de ser defesa para se tornar avançado.

Se o mundo fosse de seda, não seriam necessários satélites ou drones para encontrar a civilização num dos seus berços, como se estivesse num esconderijo ancestral, cercada por montanhas sem fim, como se a cordilheira de Elbruz tivesse escorregado do cume do estratovulcão do Monte Damavand, a 5604 metros de altitude, o ponto mais alto do Irão, de onde o Médio Oriente avista a Ásia Central. A norte, a República do Turquemenistão, que tem a sudoeste o Afeganistão e, a sudoeste deste, o Paquistão. No extremo sul destas suas fronteiras, forma-se um imenso geobarril de pólvora, que tem no âmago a Arábia Saudita, entre-margens o Golfo Pérsico, a Este a península arábica (Emirados Árabes Unidos e Omã), a Oeste, o Iraque e a Síria.

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