Espanha. Novo vídeo mostra treinador da seleção feminina a tocar na mama da assistente
Antes do Mundial, as jogadoras já tinham pedido a demissão de Jorge Vilda por afetar "significativamente o seu estado emocional e a sua saúde".
A vitória da seleção espanhola feminina no mundial de futebol continua a dar que falar. Depois dopolémico beijodo presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, à jogadora Jenni Hermoso, surgem agora novos vídeos com outros protagonistas.
Desta vez foi o selecionador nacional, Jorge Vilda, que durante um festejo foi visto a tocar de forma clara no peito esquerdo da assistente Montse Tomé.
Mas esta não é a primeira vez que o nome de Vilda vem ao cimo. No ano passado a Federação avançou que planeava manter o treinador no cargo equinze jogadoras da seleção espanhola renunciarampor considerarem que tal situação afetava "significativamente o seu estado emocional e a sua saúde".
A RFEF ignorou as críticas e emitiu um comunicado onde esclarecia que a escolha era das atletas que, caso "não quisessem jogar", não seriam convocadas. O documento alertava ainda para o facto de as jogadoras estarem a "cometer uma infração muito grave" que poderia ser punida entre dois a cinco anos. De mãos atadas, a maioria acabou por voltar atrás e seguir para o Mundial de Futebol.
"As jogadoras que apresentaram a sua demissão só voltarão à seleção nacional no futuro se admitirem o erro e se desculparem (…) A federação não vai permitir que os jogadores questionem a continuidade do selecionador nacional e da sua equipa técnica, uma vez que tomar essas decisões não está dentro dos seus poderes", concluíram.
Ainda assim, a decisão parece não ter agradado a todos. De acordo com a imprensa espanhola, quando o treinador discursou no cimo do autocarro da seleção, os milhares de pessoas que assistiam ao momento começaram a assobiar.
Em Espanha as críticas aos comportamentos da equipa técnica não param. Pedro Sanchéz já se pronunciou sobre o ato de Luís Rubiales e diz que o mesmo é a prova de que Espanha "tem um longo caminho a percorrer a nível de igualdade e respeito". Já o líder do PP classificou o momento como "constrangedor" e a dirigente do Sumar fala em "assédio e agressão". Na internet muitos espanhóis falam em"atos machistas" e pedem demissões.
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