Sábado – Pense por si

Estigia da KSB: nova bomba submersível com motor à superfície!

A KSB lançou recentemente no mercado uma nova bomba centrífuga, de impulsor submerso, mas com motor à superfície (ver imagem), a qual denominou Estigia. Esta bomba – que pode ser utilizada nas indústrias automóvel, siderurgias, alimentar, pasta e papel, química e petroquímica, ar condicionado e tratamento de águas, entre muitas outras – tem como principal vantagem a possibilidade de ter um motor “distante” da bomba, que não é afectado pelas características do fluído, apesar de a bomba estar submersa.

Nova bomba submersível KSB, Estigia, tem motor à superfície
Nova bomba submersível KSB, Estigia, tem motor à superfície

As vantagens de ter uma bomba submersa com um motor que não é afectado pelas características do fluído são, em fluídos com temperaturas elevadas (motores eléctricos só funcionam até 60 ºC), (1) bombear fluidos em instalações com altura de aspiração ou pressão de vaporização elevadas (pois a bomba fica submersa no fluído), (2) utilizar um motor standard, mais eficiente, mais económico e de manutenção mais simples em instalações com altura de aspiração ou pressão de vaporização elevadas, e (3) permite um fácil e melhor controlo do estado do motor (está visível), bem como uma mais fácil manutenção (está acessível).

De notar que, quando falamos em “instalações com elevada altura de aspiração”, significa instalações com uma altura de aspiração superior a 2 ou 3 m, pois é esse o limite para bom funcionamento de uma bomba não submersa. As principais características da Estigia são hidráulica de elevada eficiência, chumaceira Sic/Sic altamente resistente ao desgaste, e design compacto.

A bomba Estigia consegue bombear caudais até 1.500 m3/h, a alturas manométricas até 110 mca, a temperaturas de -30 ºC até 100 ºC, e a uma profundidade de instalação máxima de 6 m. E tem opções de materiais desde ferro fundido até aço inox duplex, e de empanques simples ou duplo, com inúmeras opções de arrefecimento, interno ou externo, além de uma versão com aprovação ATEX.

Qualidade Alemã com fabrico em Portugal

A KSB é uma empresa familiar com 153 anos, e um dos fabricantes de bombas centrífugas e válvulas mais antigos do mundo, com sede na Alemanha e filiais próprias em mais de 100 países, incluindo a KSB, Bombas e Válvulas, SA (ela própria com 52 anos), com sede em Sintra e delegação no Porto. Esta respeitosa idade dá à KSB uma enorme experiência acumulada e uma estabilidade e longevidade que deixam os seus clientes absolutamente descansados.

Apesar de não ter nenhuma fábrica própria em Portugal, o Grupo KSB compra cerca de 4 milhões de Euros por ano a empresas Portuguesas, fabricantes de componentes para os seus equipamentos, como a Duritcast (Águeda) e Arsopi (Vale de Cambra), as quais empregam um total de cerca de 500 colaboradores.

Única com ass. técnica própria e centro de decisão em Portugal

A KSB é a única empresa especializada em sistemas de bombagem de nível internacional com, há mais de 20 anos, assistência técnica própria e centro de decisão em Portugal, o que lhe permite tomar decisões rápidas e adequadas ao mercado nacional, incluindo questões de garantia, com elevados ganhos de eficiência e satisfação para os seus colaboradores e clientes.

Presente nas maiores indústrias

Os produtos da KSB estão presentes em todas as grandes indústrias do nosso país (EDP, Galp, Sonae, Autoeuropa, Repsol, etc.), incluindo abastecimento de água e tratamento de esgotos (Grupo Águas de Portugal, Municípios) e em muitos edifícios de referência (hospitais, centros comerciais, hotéis).

Neutralidade carbónica e Solidariedade social

No âmbito dos seus valores e da sua responsabilidade social, a KSB já atingiu em 2024 o difícil objectivo de Neutralidade Carbónica, de acordo com a norma ISO 14064, o que implicou a mudança, com custos acrescidos, para um fornecedor de energia eléctrica totalmente de origem renovável, aumento de custos esse que a empresa decidiu aceitar como parte do seu esforço de participação na sustentabilidade do nosso planeta.

Para compensar a emissão anual de gases com efeito de estufa que ainda não conseguiu evitar, a KSB investiu 10.000 Euros num projecto com forte componente de solidariedade: realização de 60 furos com bombas manuais numa zona rural do Uganda, que disponibilizam água limpa, para eliminar as emissões causadas pelo actual fervimento de água através de lenha e carvão. Além da redução das emissões de CO2, este projecto tem um forte impacto nas condições de vida de 120.000 pessoas: redução do nº de doenças por ingestão de água imprópria e por intoxicação resultante da queima de lenha em casa, aumento do nº de pessoas com água potável a menos de 1 km de distância, e aumento do nº de pessoas com emprego digno.

Melhor empresa para trabalhar e Paridade de género

Em Outubro de 2024 realizou-se o último inquérito de satisfação de colaboradores do Grupo KSB, tendo a KSB em Portugal obtido um resultado de 88%, o 3º mais elevado dos mais de 30 países na Europa onde a KSB está presente, e bastante acima da excelente média de 75% de todo o Grupo KSB, que já de si compara positivamente com uma média de 65% em toda a indústria metalomecânica.

Este resultado de 88% representa o índice de empenhamento dos 20 colaboradores da KSB em Portugal, o qual é avaliado através de 3 áreas: se os colaboradores sentem que a sua voz é ouvida (Say), se consideram que a empresa os inspira a darem o seu melhor (Strive), e como avaliam a sua vontade de ficar (Stay).

Nesta área de actividade (engenharia mecânica) a percentagem de mulheres ainda é muito pequena – como se pode comprovar nos estudantes universitários e nas empresas desta área: de acordo com a pordata, em 2023 apenas 27% dos estudantes universitários em engenharia eram mulheres, sendo que dentro da engenharia, a mecânica é das que tem menos mulheres, comparada com, por exemplo a química.

Pois a KSB em Portugal atingiu recentemente a paridade de género, com metade dos seus 20 colaboradores mulheres, abrangendo todas as áreas de actividade da empresa, incluindo as vendas e a assistência técnica!

De acordo com João Leite, director geral da KSB, esta diversidade de género, elevada há vários anos, tem sido um fundamental para o sucesso da empresa (cresceu 60% nos últimos 6 anos, sempre com lucros, mesmo durante as crises económicas), pois na opinião dele as mulheres são em média mais maduras, mais empáticas e mais fiéis, competências essenciais para o trabalho em equipa.

Esta estreita ligação entre a diversidade de género e o crescimento e rentabilidade das empresas está amplamente comprovada em diversos estudos internacionais.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?