NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
A WhatsApp tinha admitido em maio ter sido infetada por um programa informático espião que permitia o acesso ao conteúdo dos 'smartphones'.
A WhatsApp, a aplicação de mensagens encriptadas detida pela Facebook, anunciou hoje ter apresentado queixa contra o grupo israelita NSO, especializado em programas informáticos de espionagem, acusado de ajudar governos a espiar militantes, jornalistas e políticos.
Os governos ajudados pelo NSO espalham-se do Médio Oriente ao México.
A WhatsApp tinha admitido em maio ter sido infetada por um programa informático espião que permitia o acesso ao conteúdo dos 'smartphones'.
"Depois de meses de investigação, podemos dizer quem fez o ataque", declarou Will Cathcart, o dirigente da WhatsApp, num artigo publicado no Washington Post.
Mo texto acusou o NSO de ter espiado "cem defensores dos direitos do homem, jornalistas e outros membros da sociedade civil no mundo".
Entre os espiados estão também dissidentes políticos, diplomatas e membros de governos.
Entre os clientes do NSO, adiantou, estão "governos estrangeiros".
Os espiões exploraram uma falha de segurança ao inserirem um programa informático malfazejo nos aparelhos, de forma simples: ligando para os utilizadores da aplicação utilizada por 1,5 mil milhões de pessoas no mundo.
"Isto deveria servir de alerta para as empresas de tecnologia, governos e todos os utilizadores da internet. As ferramentas que permitem a vigilância da nossa vida estão a ser usadas de forma abusiva e a proliferação desta tecnologia nas mãos de empresas irresponsáveis coloca-nos a todos em risco", escreveu Will Cathcart.
Em maio, a Amnistia Internacional e outros grupos de defesa dos direitos humanos tinham apresentado uma petição no tribunal de Telavive para que Israel cancelasse a licença de exportação do NSO, precisamente pela alegada espionagem feita através da WhatsApp.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.