Empresa israelita que fabrica o programa informático de espionagem Pegasus alegava que não pode ser processada porque estava a agir como um agente para governos estrangeiros.
"A gravidade do escândalo Pegasus não pode ser subestimada", salientou, esta terça-feira, a eurodeputada liberal neerlandesa Sophie in't Veld, que deverá pertencer ao comité.
Segundo um relatório da Citizen Lab mais de 60 pessoas ligadas ao movimento separatista catalão foram algo de espionagem a partir do sistima spyware Pegasus. O governo espanhol não quis responder às acusações.
Cembrero mostrou a sua surpresa por ter o único telemóvel de Espanha na dita lista e solicitou a identificação dos autores da alegada espionagem.
Foi soldado, vendeu cremes do mar Morto nos EUA e criou uma start-up para vender produtos que apareciam na televisão. Hoje é o homem à frente do NSO Group, a firma israelita que criou o sistema de intrusão em telemóveis Pegasus.
Software foi usado para espiar ativistas e jornalistas. Polícia Judiciária não comprou qualquer ferramenta da NSO Group e em Portugal não há indícios do uso do Pegasus.
Porém, cerca de 20 responsáveis tibetanos no exílio, entre eles vários assessores pessoais do líder espiritual do Tibete, podem ter sido espiados.
Latifa é filha do emir do Dubai e Haya, uma das suas mulheres. Ambas fugiram do emirado, mas só Haya conseguiu refugiar-se em Londres.
Esta lista inclui o rei de Marrocos, Mohammed VI, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o Presidente iraquiano, Barham Salih, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly.
Investigação revelou que pelo menos um telemóvel do presidente de França foi espiado a pedido das autoridades marroquinas, assim como 14 ministros franceses.
Centenas de jornalistas, políticos e ativistas foram vigiados através de um programa de espionagem que se introduz no telemóvel dos utilizadores. Jornalista saudita Jamal Khashoggi foi um dos visados.
Lista de 50 mil números de telefone foi analisada por vários meios de comunicação. Software Pegasus permite aceder a messagens, fotografias, emails, registos de chamadas, localização GPS e ativar secretamente microfones.
Ernest Maragall, antigo deputado do parlamento catalão, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e da Educação da Catalunha e ex-membro do Parlamento Europeu, também teve o seu telemóvel espiado pelo programa Pegasus, tal como aconteceu ao presidente do Parlamento da Catalunha, Roger Torrent.
O programa 'Pegasus' permite escutar conversas, ler mensagens, aceder ao disco duro e fazer capturas de ecrã assim como aceder ao histórico de navegação de portais de Internet.
A WhatsApp tinha admitido em maio ter sido infetada por um programa informático espião que permitia o acesso ao conteúdo dos 'smartphones'.
Uma empresa de cibersegurança israelita encontrou a falha e terá espiado um grupo de ativistas dos direitos humanos. Só que todos os utilizadores da rede estão expostos. WhatsApp aconselha a atualizar a app.
