O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência publicou, esta terça-feira, o Relatório Europeu sobre Drogas 2024: Tendências e Desenvolvimentos, que analisa o consumo de drogas ilícitas na Europa.
De acordo com o Relatório Europeu sobre Drogas 2024: Tendências e Desenvolvimentos,publicado esta terça-feira pelo OEDT (Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência), a canábis continua a ser droga ilícita mais consumida na Europa, seguida da cocaína. Os inquéritos nacionais mostram que 22,8 milhões (8%) dos adultos europeus, entre os 15 e os 64 anos, consumiram canábis em 2023, e quatro milhões utilizaram cocaína no mesmo ano.
REUTERS/Jennifer Gauthier
A análise do OEDT relativa a 2022 também dá conta do aumento da disponibilidade e do consumo recreativo de óxido nitroso, conhecido por gás do riso, em países como Portugal, Dinamarca, Irlanda, França, Lituânia e Países Baixos. O relatório explica que a popularidade desta droga está relacionada com fatores como o "baixo preço" e "a perceção generalizada, por parte dos consumidores, de que é uma droga relativamente segura e socialmente aceitável".
No entanto, a droga tem sido "associada a vários problemas de saúde, incluindo envenenamentos, queimaduras e lesões pulmonares e, em alguns casos de exposição prolongada, neurotoxicidade por deficiência de vitamina B12".
Perante a perceção do aumento do consumo vários países,entre os quais Portugal, decidiram restringir a venda de óxido nitroso, logo em 2022. Porém, o relatório lamenta que "existe pouca informação de avaliação sobre a eficácia das abordagens legislativas ou outras para restringir o acesso" a esta substância que é usada legalmente em muitas atividades, da restauração aos dentistas.
Provisoriamente, estima-se que, em 2022, tenham ocorrido na UE cerca de 6.400 mortes ligadas ao consumo de drogas e a informação disponível revela ainda que os opiáceos, geralmente em combinação com outras substâncias, "continuam a ser o grupo de substâncias mais frequentemente implicado nas mortes induzidas por drogas". Estima-se que estejam relacionados com pelo menos três quartos (74%) das mortes poroverdose, na UE, nesse ano.
Em Portugal, a cocaína foi responsável por 67% das mortes poroverdose (46 de 69 casos), em 2022, enquanto que em Espanha foi 52 % e em França de 39%, mas nestes casos os números mais recentes são referentes a 2021. No que toca à heroína, a droga foi identificada no nosso País em cerca de dois quintos a um quinto das mortes por overdose (42%), em 2022.
Em países como a Dinamarca, Espanha, Itália, Países Baixos, Portugal e Noruega, os homens entre os 40 e os 59 anos são os mais afetados pela mortalidade por overdose.
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