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O objetivo é ajudar os pacientes a lidarem com a doença e capacitá-los para o plano terapêutico.
Um grupo de profissionais de saúde desenvolveram uma ferramenta de apoio para os familiares e doentes de esclerose múltipla, que ajuda os pacientes a lidarem com a doença e os capacita para o plano terapêutico.
"Para as pessoas viverem com uma doença crónica, como é o caso da esclerose múltipla, é importante que tenham conhecimento sobre ela e o estilo de vida a adotar para lhe fazer face", disse à agência Lusa a enfermeira Berta Augusta, uma das mentoras de quatro guias visuais de aprendizagem sobre a doença.
Segundo a enfermeira do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), "é importante que os doentes aprendam e saibam gerir os sintomas porque, quanto mais sobre a terapêutica, melhor".
"É o conhecimento que me capacita para eu fazer a autogestão da minha doença", sublinhou.
A construção de quatro guias visuais sobre a condição da doença e suas implicações na vida do doente e família/cuidador foi trabalhado pelas enfermeiras Berta Augusto, Isabel Ribeiro e Liliana Escada, do CHUC, e por Ana Matilde Cabral e Rita Simões, enfermeira e neurologista do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.
O projeto chama-se "Percursos da EM - Olhar, Pensar e Agir na Esclerose Múltipla" e já foi certificado pela Organização Internacional de Enfermeiros de Esclerose Múltipla, a primeira e única organização mundial focada exclusivamente nas necessidades e objetivos dos profissionais que acompanham este tipo de doentes.
Os guias serão utilizados em sessões educativas em grupo, num máximo de 10 pessoas, sob a orientação de um enfermeiro, funcionando como estímulo para a partilha de experiências e vivências e permitem aos doentes rever conceitos aplicados à doença, possibilitando a aquisição de conhecimentos.
Cada guia é dedicado a um tema diferente: "A Viagem pela Esclerose Múltipla - Gestão da Doença" (sistema nervoso central, mecanismos fisiopatológicos, tipos de doença, factos e mitos acerca da doença, consequências sociais, principais sintomas), "Mercado Sustentável - Estilo(s) de Vida Saudável" (alimentação, exercício físico, atividades recomendadas e não recomendadas, hábitos de vida saudável), "Parque Sintomático - Gestão de Sintomas" (conselhos para o doente gerir os seus sintomas visuais, sensitivos, sexuais, de equilíbrio, cognitivos, motores, entre outros), e "Marina Terapêutica - Gestão Terapêutica" (apoio na gestão da terapêutica, explicando formas de administração, posologias das terapêuticas disponíveis).
"Esta ferramenta é um recurso visual, com imagens muito bonitas que falam sobre a doença e todos os seus aspetos, mas tem particularidades interessantes, desde logo a interatividade do guia de aprendizagem, que faz com que as pessoas se vão envolvendo e sendo esclarecidas", sublinhou a enfermeira Berta Augusto.
O projeto foi apresentado no dia 13 de abril a um grupo de enfermeiros do CHUC e vai testado em pessoas com esclerose múltipla desta unidade e no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.
Ainda não existe data para o início dos testes nas duas estruturas hospitalares, mas Berta Augusto gostaria "que ainda fosse antes do próximo período de férias, em junho ou julho, ou então logo no início de setembro".
Projeto desenvolve ferramentas que ajudam a lidar com a esclerose múltipla
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