Quatro Global de referência (QGR) do Serviço Nacional de Saúde publicado no ano passado apontava para um aumento da percentagem de utentes com médico de família atribuído, que passaria dos 86% em 2024 para 91% este ano e 98% em 2026.
A percentagem de utentes com médico de família atribuído deve manter-se nos 85,37% até 2027, contrariando as previsões divulgadas no ano passado, que contavam abranger 98% dos utentes, segundo um despacho publicado esta terça-feira.
Percentagem de utentes com médico de família atribuído deve manter-se até 2027Pedro Catarino/Sábado
Estes indicadores fazem parte do Quatro Global de referência (QGR) do Serviço Nacional de Saúde (SNS), publicado em Diário da República, que prevê um aumento de 1,8% no numero de trabalhadores no SNS este ano.
O QGR publicado no ano passado apontava para um aumento da percentagem de utentes com médico de família atribuído, que passaria dos 86% em 2024 para 91% este ano e 98% em 2026.
Este ano, o documento, assinado pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, prevê um aumento nos níveis de produção do SNS, passando de um total de 47.177.203 consultas médicas este ano para 4.648.975 em 2026 e 48.125.465 no ano seguinte.
As previsões apontam igualmente para um ligeiro aumento na percentagem de primeiras consultas de especialidade hospitalar referenciadas pelos Cuidados de Saúde Primários: 9,73% em 2025, 9,74% em 2026 e 9,75% em 2027.
Está igualmente previsto um aumento no número de cirurgias (778.020; 801.360 e 817.388) e uma redução dos episódios urgentes (4.994.888; 4.642.565; 4.315.094).
Quanto aos indicadores de qualidade, o QGR prevê uma redução na taxa de internamentos evitáveis na população adulta por 100.000 residentes (540,38; 510,00; 493,86) e uma subida na percentagem de cirurgias em ambulatório, de doentes saídos para hospitalização domiciliária e da taxa de cobertura dos rastreios oncológicos (14,95%, 33,20% e 46,40%).
No que se refere ao desempenho, o Índice de acompanhamento do doente crónico (hipertensão arterial, diabetes e doença respiratória), que caiu de 2024 para este ano (de 75,70 para 74,24), deve manter-se em 2026, subindo para 74,95 em 2027.
O texto do despacho diz ainda que o processo "foi objeto de diálogo continuado com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, com as diferentes instituições que integram o Ministério da Saúde e, por sua vez, deste com o Ministério das Finanças".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Do Minho ao Algarve, 22 sugestões para gozar os fins-de-semana prolongados de dezembro. E ainda: médicos prescrevem atividades como dança ou jardinagem; de onde vem o dinheiro para as Presidenciais?
Nos próximos dez anos, ninguém nos garante que André Ventura não se tornará Primeiro-Ministro e que não tente um assalto à Constituição para construir a prometida “quarta república” onde vigorarão os tais “três Salazares”.