Doença afeta pessoas mais idosas. Caso não seja tratada pode aumentar o risco de trombose.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi diagnosticado com umainsuficiência venosa crónica. A informação foi avançada na quinta-feira pela porta-voz da Casa Branca, depois de o republicano ter apresentado hematomas nas mãos e pernas inchadas. Segundo Karoline Leavitt, trata-se de uma "condição benigna e comum". Mas afinal, que doença é esta?
O que é?
AP Photo/Alex Brandon
A insuficiência venosa crónica é, segundo o site da CUF, "uma anomalia do funcionamento do sistema venoso" que não permite que o sangue flua normalmente. Quando as válvulas venosas se tornam incompetentes, o sangue acumula-se nas pernas.
Afeta quantas pessoas?
A frequência desta doença aumenta com a idade. Na Europa, 5% a 15% dos adultos entre os 30 e 70 anos apresenta esta enfermidade. Já nos Estados Unidos, afeta cerca de sete milhões de pessoas e é a "causa de 70% a 90% de todas as úlceras dos membros inferiores".
Segundo a CUF, trata-se de "um problema muito comum, capaz de reduzir a qualidade de vida e com repercussões a nível socioeconómico".
Quais as causas?
A idade avançada, a história familiar e o género constituem fatores de risco importantes para o desenvolvimento desta doença, mas além destas existem outras causas que podem provocar o aparecimento desta patologia. São elas: permanecer muitas horas em pé ou sentado, principalmente de pernas cruzadas; adotar um estilo de vida sedentário; permanecer por um longo tempo em lugares quentes; estar exposto ao sol durante um longo período; ter prisão de ventre e excesso de peso; usar roupa muito apertada; ou utilizar sapatos de salto alto.
Esta lista demonstra, por isso, que as mulheres são mais propensas ao desenvolvimento desta patologia, "sobretudo nos últimos 14 dias do ciclo menstrual". A gravidez e a contraceção oral podem ainda contribuir para o agravamento da mesma.
Quais os sintomas?
Esta patologia pode causar uma sensação de peso e dor nos membros inferiores, sobretudo ao final do dia, além de formigueiro, hiperpigmentação da pele, inchaço, substituição progressiva da epiderme e presença de sinais.
Por norma, atinge mais a face interna da perna, junto ao tornozelo, e as úlceras só são dolorosas quando estão infetadas. "Se não for tratada, as veias tendem a dilatar tornando os sintomas mais graves, podendo ocorrer insuficiência venosa grave, com risco de trombose venosa profunda e embolia pulmonar", lê-se no site da CUF.
Tem tratamento?
Apesar de a insuficiência venosa não ter cura, é possível impedir a sua progressão.
A compressão é a forma de tratamento mais frequentemente usada e pode ser feita através do uso de meias elásticas, botas ou ligaduras.
Além da terapia de compressão, é possível recorrer também a procedimentos cirúrgicos, de forma a eliminar veias patologicamente alteradas. Estes podem ser realizados através de lasers ou por "radiofrequência, em ambulatório e com anestesia local", refere a CUF.
Neste âmbito, a escleroterapia tem vindo a ganhar terreno por ser uma minimamente invasiva. "Consiste na administração endovenosa de esclerosantes que provocam lesão endotelial, ativação da cascata de coagulação, formação local de trombos e consequente oclusão venosa."
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