As temperaturas do ar influenciam a incidência de ataques cardíacos segundo um estudo realizado ao longo de 16 anos e envolveu mais de 280 mil pacientes
As temperaturas do ar influenciam a incidência de ataques cardíacos, com mais casos no inverno, segundo um estudo hoje apresentado, que foi feito ao longo de 16 anos e envolveu mais de 280 mil pacientes.
Apresentado no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, a decorrer em Barcelona, o trabalho indica que há uma relação entre os ataques cardíacos e as temperaturas mais frias mas não deixa claro que seja pelas temperaturas ou por mudanças comportamentais.
"Há uma variação sazonal na ocorrência de ataques cardíacos, com uma incidência decrescente no verão e um pico no inverno", disse o principal autor do trabalho, Moman Mohammad, do departamento de Cardiologia da Universidade de Lund, na Suécia.
O trabalho de observação, na Suécia, foi feito ao longo de 16 anos o que o torna a maior investigação sobre a relação entre os casos de ataques cardíacos e as condições climatéricas, como a temperatura, a duração do dia, a chuva e a pressão atmosférica.
Durante o período de estudo ocorreram 280.873 ataques cardíacos, que aumentaram de forma significativa quando estava mais frio. Os investigadores reportaram mais quatro ataques cardíacos do que a média quando as temperaturas eram inferiores a zero graus, e constataram também aumentos com vento forte, dias curtos e mais humidade.
O corpo responde ao frio contraindo os vasos sanguíneos superficiais, o que diminui a condução térmica na pele e aumenta a pressão arterial, o que pode desencadear o ataque cardíaco em pessoas que já tenham problemas nas artérias coronárias, admitem os investigadores.
Moman Mohammad fala também das infecções respiratórias e gripes como factores de risco para os ataques cardíacos, ou ainda da redução da actividade física e mudanças da dieta, factores ligados ao inverno.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O ChatGPT foi lançado no final de 2022 e, desde então, grande parte do conteúdo que encontramos online passou a ser produzido, parcial ou totalmente, por inteligência artificial. Falta discutir limites éticos.
Os governos devem instituir burocracias de inovação, constelações de organizações públicas que criam, fazem, financiam, intermedeiam e regulam inovação, suportando a estabilidade ágil do Estado empreendedor.
Depois do canalha Musk ter tido o descaramento de declarar que a empatia é uma das fraquezas fundamentais da civilização europeia, eis que a Administração Trump se atreve a proclamar que as actividades da UE minam a liberdade política e a soberania dos povos.