Primeiras semanas de junho com "excesso de mortalidade" de 26%. Mortes atribuídas à covid-19 explicam metade e DGS lembra que temperaturas elevadas podem ter contribuído para as mortes.
Portugal registou nas primeiras duas semanas de junho uma mortalidade 26% acima da média de mortes diárias entre 2009 e 2019,avança o jornal Público, esta sexta-feira. Mortes por covid-19 representam metade dos números de "excesso de mortalidade". Direção-Geral da Saúde atribui, parcialmente, valor acima do normal às temperaturas anormalmente elevadas que se registaram.
Segundo os dados oficiais transmitidos pela DGS, na semana de 1 a 6 de junho, Portugal registou uma média de 42 mortes diárias atribuídas à covid-19, sendo que o excesso de mortalidade nesta semana é de 71 óbitos, em média. Isto quer dizer que as mortes por covid-19 representam apenas mais de metade das mortes. Ao diário, a DGS justifica o "aumento da mortalidade específica" por covid-19 ao "aumento da temperatura média do ar", com a autoridade de saúde a relembrar que este indicador tem estado "acima do normal para esta época do ano".
Maria João Valente Rosa, disse ao Público, que a pandemia e o calor estarão entre as principais causas para o excesso de mortalidade mas é uma das especialistas que pedem um estudo mais aprofundado, porque junho está a continuar a tendência dos meses anteriores de ter um excedente de mortalidade. "As questões climatéricas e outros fatores podem ajudar a explicar minimamente por que razão é que março foi um mês tão mau [nos números da mortalidade]", afirma, notando que "adiou-se um bocadinho a verdadeira questão": "o que acontece, e para o que não consigo encontrar grandes razões, para já, é que voltou a verificar-se em abril e em maio, e junho também não está a dar sinais de abrandamento".
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