Ana Paula Martins apontou a importância da sustentabilidade e disse que o diploma da revisão anual de preços dos medicamentos sairá até 15 de novembro.
A ministra da Saúde defendeu esta quarta-feira a necessidade de alterar o estatuto de alguns medicamentos para que deixem de ser apenas de dispensa hospitalar, defendendo uma maior aposta na distribuição em proximidade.
Ministra da Saúde defende alteração do estatuto de alguns medicamentos em OeirasANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
Ana Paula Martins, que falava na abertura do III Congresso Nacional da Distribuição Farmacêutica, em Oeiras, apontou ainda a importância da sustentabilidade e disse que o diploma da revisão anual de preços dos medicamentos sairá até 15 de novembro.
A governante falava dias depois de a presidente da Associação Nacional de Farmácias ter defendido um aumento de preço para os medicamentos mais baratos e revelado que apenas 250 utentes estão a beneficiar da distribuição de medicamentos nas farmácias comunitárias (em proximidade), que tem capacidade para abranger até 200 mil utentes.
A ministra sublinhou igualmente a importância do trabalho da distribuição farmacêutica para a coesão territorial.
Também na abertura do congresso, o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Helder Mota Filipe, frisou a "robustez da cadeia de distribuição", dizendo que ficou bem patente na pandemia, ao fazer chegar aos cidadãos vacinas e outros medicamentos "de forma segura e em tempo útil".
O presidente da Associação de Distribuidores Farmacêuticos (ADIFA), Nuno Flora, considerou que a dispensa de medicamentos em proximidade precisa de escala, avaliação e estabilidade, revelando que a distribuição é responsável por entregar 360 milhões de embalagens/ano de medicamentos e produtos de saúde.
Apontou ainda a necessidade de ter "preços justos", defendendo a atualização automática de preços indexada à inflação.
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