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Greve dos enfermeiros do Instituto de Oncologia com adesão de 90%

08 de janeiro de 2019 às 13:12
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O bloco cirúrgico e as consultas externas do IPO Lisboa ficaram paralisados, afirmou a dirigente sindical dos enfermeiros Elisabete Amoedo.

A greve dosenfermeirosdoInstituto Português de Oncologia de Lisboaatingiu, hoje de manhã, uma adesão de 90%, estando o bloco cirúrgico e as consultas externas paralisados, afirmou a dirigente sindical Elisabete Amoedo.

A dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses falava aos jornalistas em frente à entrada da instituição, onde se concentraram algumas dezenas de profissionais com bandeiras de sindicatos e uma vuvuzela.

Elisabete Amoedo referiu que o bloco cirúrgico está paralisado e não se fazem consultas externas, funcionando apenas os serviços mínimos.

Os enfermeiros do IPO de Lisboa iniciaram, às 08:00 de hoje, uma greve para exigir o descongelamento das progressões com "a contagem dos pontos justamente devidos", independentemente do tipo de contrato de trabalho.

A paralisação termina à meia-noite, abrangendo os turnos da manhã e da tarde, segundo o pré-aviso de greve, publicado na página do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

O protesto contou ainda com uma concentração em frente ao IPO.

Os profissionais reivindicam a "justa contabilização de pontos para todos os enfermeiros, independentemente do vínculo, para efeitos do descongelamento das progressões".

Os enfermeiros exigem o descongelamento das progressões com a contagem dos pontos justamente devidos, independentemente do tipo de contrato de trabalho, designadamente: 1,5 pontos de 2004 a 2014, a não consideração do reposicionamento nos 1.201 euros para início da contagem e a aplicação de pontos aos Contratos Individuais de Trabalho (CIT).

A greve de hoje foi decidida em plenário no passado dia 12 de dezembro, após a entrega de um abaixo-assinado com 320 assinaturas exigindo, junto do conselho de administração, a justa contagem dos pontos para efeitos de progressão.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.