Sábado – Pense por si

Como se combatem as piores dores de cabeça

Susana Lúcio
Susana Lúcio 05 de maio de 2019 às 08:00

Cerca de milhão e meio de portugueses são massacrados durante dias por dores de cabeça tão intensas que os levam ao desespero. E ao despedimento. E ao divórcio. A enxaqueca é a que causa mais impacto. Com um novo medicamento chega uma nova esperança.

Laura nunca se habituou às dores de cabeça que tem desde os 12 anos. "Sinto como se uma faca estivesse a espetar-me na têmpora." Aos 55, a engenheira química sofre de enxaqueca crónica e sobrevive com dores que se tornaram quase permanentes. Tem cefaleias, o termo médico para as dores de cabeça, todos os dias. E em pelo menos seis dias por mês sofre crises agudas que a obrigam a fechar-se no quarto, isolada da família. "Às vezes, estou tão cansada de acordar e deitar-me com dores, que choro. Chego a ter pena de mim mesma e encharco-me em comprimidos para aguentar", conta à SÁBADO.

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".