Um estudo revelou que uma dieta baseada em alimentos pouco processados duplica a capacidade de perda de peso.
Consumir menos calorias do que gasta pode ser suficiente para perder algum peso, mas não é o suficiente para ficar mais saudável. Esta é a conclusão de um recente estudo publicado na Nature Medicine onde ficou claro que as pessoas que consomem alimentos caseiros e pouco processados têm mais facilidade em perder peso do que aqueles que consomem alimentos ultraprocessados e prontos para consumo.
Consumo elevado de alimentos ultraprocessados pode prejudicar a saúdeAP Photo/Lisa Poole
O estudo teve por base 50 adultos aleatoriamente escolhidos para seguirem uma dieta rica em alimentos ultraprocessados ou uma dieta com alimentos pouco processados, ambas as dietas foram elaboradas segundo as diretrizes alimentares nacionais do Reino Unido.
Ambos os grupos perderam peso uma vez que as dietas foram pensadas para que consumissem menos calorias do que o habitual, no entanto o grupo que consumiu sobretudo alimentos pouco processados acabou por perder o dobro do peso, uma vez que os alimentos consumidos tinham menos calorias, e sentiu outras melhorias na saúde como a maior perda de massa gorda, níveis reduzidos de triglicerídeos e no final do teste tinham menos vontade de comer alimentos não saudáveis. O grupo que consumiu alimentos ultraprocessados perdeu peso e, ainda assim, viu algumas melhorias nos níveis de lípidos e glicemia no sangue, mas bastante menores do que o primeiro grupo.
Assim sendo os investigadores responsáveis acreditam que os o grau de processamento dos alimentos é um fator associado a piores indicadores de saúde. Por norma estes alimentos têm menos fibras, mais gorduras, açucares e sal adicionados, uma vez que são criados para serem mais saborosos e duradouros. Vale a pena referir ainda a adição de componentes criados em laboratório como os corantes e conservantes.
As conclusões do estudo, apesar da sua pequena amostra, são bastante alarmantes, especialmente tendo em conta que dados recentes apontam que metade da ingestão alimentar no Reino Unido, Europa e Estados Unidos é de alimentos ultraprocessados.
Um alimento ultraprussado é que que é produzido industrialmente e que contém extratos de alimentos originais (como óleos ou amidos), além de aditivos e ingredientes criados em laboratório, por norma são aqueles que vêm embalados como snacks, cereais, bolachas ou refeições pré prontas.
Ainda assim alguns alimentos podem passar por alguns processos e continuarem a ser saudáveis, desde que esses processamentos não alterem o seu valor nutricional. Exemplos disso são vegetais, frutas ou até peixe e carne que sejam vendidos congelados ou enlatados sem adição de açúcar ou sal.
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